Amilcar de Castro

Resenha por Adriano Conter:

Para comemorar duas décadas de atividade, a Galeria
Marilia Razuk decidiu exibir o trabalho do mais importante nome
representado pela casa, o mineiro Amilcar de Castro (1920-2002). O que
poderia ser uma simples homenagem acabou chamando a atenção de quem
aprecia arte. Foram reunidas no espaço todas as 140 peças de corte e dobra
realizadas pelo escultor a partir dos anos 60 — a ideia é vendê-las juntas
a um museu e possibilitar uma exposição permanente. São exemplares pequenos,
de cerca de 20 centímetros de altura, e de formas bastante variadas.
Revelado como neoconcretista, Amilcar diferenciou-se por desafiar
o racionalismo quase matemático de alguns artistas construtivos. Há nas
suas obras um equilíbrio ideal entre rigidez e espontaneidade. A montagem
inclui ainda cinco esculturas maiores e oito telas
(chamadas por ele de desenhos), fontes claras de inspiração
para os tridimensionais. Preços não fornecidos. De 27/04/2012 a 09/06/2012.

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