Eu Não Sou Seu Negro
![](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/02/483459-r_1920_1080-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg)
- Direção: Raoul Peck
- Duração: 95 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Eua/França/Bélgica/Suiça
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
![Eu Não Sou Seu Negro Eu Não Sou Seu Negro](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/02/522450-r_1920_1080-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg?quality=70&strip=info&w=417&w=636)
![Eu Não Sou Seu Negro Eu Não Sou Seu Negro](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/02/0032.jpg?quality=70&strip=info&w=920&w=636)
![Eu Não Sou Seu Negro Eu Não Sou Seu Negro](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/02/483459-r_1920_1080-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
De um livro inacabado do escritor James Baldwin (1924-1987) nasceu Eu Não Sou Seu Negro, indicado para melhor documentário. Narrado pelo ator Samuel L. Jackson, o filme traz à tona o texto de Baldwin sobre os direitos civis dos negros nos estados Unidos, além de sua incansável luta pelo fim da segregação racial. O autor enfoca também sua amizade com os ativistas Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr., assassinados entre 1963 e 1968. Embora o trio tenha tido mais importância na história americana, é Baldwin quem ganha aqui maior destaque. Intelectual, ensaísta e dramaturgo, ele desponta em preciosas imagens de arquivo vociferando contra a opressão. Para ilustrar (ou iluminar) suas palavras, o diretor Raoul Peck recorre a protestos daquela época, entrevistas e trechos de filmes de símbolos lendários do cinema, como Harry Belafonte e Sidney Poitier. A montagem provoca certa confusão, mas o resultado é, no mínimo, explosivo./2017. Estreou em 16/2/2017.