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Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 20 set 2019, 18h19 - Publicado em 12 set 2018, 15h27
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    Último trabalho de Antunes Filho. Ao abraçar o universo do autor francês Jean-Luc Lagarce (1957-1995) no drama Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse, o diretor retomou o tradicional diálogo entre a tragédia grega e conflitos contemporâneos em uma peça carregada de referências. Na trama, cinco mulheres aguardam ansiosamente o retorno do caçula da família, que deixou o lar há muitos anos depois de um desentendimento com o pai. Cada uma delas, à sua maneira, expõe visões pessoais, um tanto subjetivas, sobre o homem que o tal menino deve ter se tornado e se alimenta da espera. As narrativas não são lineares, tampouco de fácil compreensão. O texto conversa com Esperando Godot, de Samuel Beckett, e os poemas de Odisseia, de Homero, sutilezas que exigem atenção e, por vezes, tornam a peça pouco palatável. O principal trunfo de Antunes vem do afinado elenco, algo que faltava em seus espetáculos anteriores. Suzan Damasceno e Rafaela Cassol são presenças expressivas, assim como as revelações Daniela Fernandes e Viviane Monteiro. O melhor trabalho, porém, é o de Fernanda Gonçalves, intérprete da filha mais velha, que alivia um pouco o excesso discursivo e demonstra maturidade em seus monólogos (70min). 14 anos. Estreou em 21/9/2018.

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