Espelho, Espelho Meu
- Direção: Tarsem Singh
- Duração: 106 minutos
- País: EUA
- Ano: 2012
Resenha por Miguel Barbieri Jr.:
Diretor de “A
Cela” (2000) e do recente “Imortais”, o indiano Tarsem
Singh realiza aqui seu melhor trabalho. Mas
isso não quer dizer muita coisa porque seus filmes
anteriores eram medíocres.
A ideia é fazer uma
releitura da fábula de
Branca de Neve, subvertendo
a história original compados
irmãos Grimm ao injetar feminismo, mudanças
e modernizações. Enquanto comédia, às vezes
funciona, sobretudo quando Julia Roberts, posando
de Rainha Má e numa acertada atuação, está
em cena. O enredo cobre a trajetória da jovem
Branca de Neve (Lily Collins), perseguida por sua
madrasta após a morte do pai. O reinado vive seus
piores dias e a rainha, além de deixar o povo passando
fome, precisa encontrar um príncipe rico
para equilibrar o orçamento. Mas o bonitão Alcott
(Armie Hammer) se encanta mesmo é por Branca
de Neve. Sem que o pretendente saiba, a rainha
manda seu fiel súdito (Nathan Lane) matá-la. Ele,
porém, a deixa sobreviver e, com a ajuda dos sete
anões, a mocinha vai reverter o jogo. Adepto de
um visual espalhafatoso, o realizador exagera na
direção de arte e nos figurinos e o que se pretendia
luxo vira brega. Estreou em 06/04/012.