Emissário
Resenha por Tatiane de Assis
Na mostra Emissário, o carioca Rafael Alonso investiga outras superfícies para a pintura, além da tela de tecido. Em Nariz e Topete (2017), por exemplo, utiliza uma placa de compensado como suporte. Outro ponto importante para entender o conjunto é a falta de distinção entre o que é o assunto principal e o que é o fundo da peça. Na fragmentada Delírio Tropical (à esq.; 2018), que tem mais de 2 metros de altura, vemos de tudo: um pedaço de folha de uma planta não identificável, um semicírculo cortado que lembra um sol ardente e inúmeros recortes geométricos em cores vibrantes. Até quinta (20).