Doutor Estranho
- Direção: Scott Derrickson
- Duração: 115 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Em um ano em que os filmes de super-herói tiveram como ponto alto um personagem desbocado e anarquista (Deadpool), Doutor Estranho também entra na galeria das boas surpresas do gênero. Grande parte do êxito se deve à escolha do protagonista. Elegante e esguio, Benedict Cumberbatch encarna muito bem o doutor Strange, um neurocirurgião tão habilidoso quanto arrogante. O destino, porém, vai pregar uma peça no médico quando ele sofre um terrível acidente de carro e o resultado é o esmigalhamento de suas mãos. Sem nenhuma chance de retomar a profissão, Strange decide ir atrás de uma cura “alternativa” no Nepal. Lá, encontra a Anciã (a igualmente impecável Tilda Swinton), não muito disposta a ensinar lhe métodos pouco ortodoxos de luta marcial. Numa espécie de viagem lisérgica, a história traz um drama bem amarrado em efeitos visuais deslumbrantes. Faz falta, sim, um vilão à altura de Strange/ Cumberbatch, mas nada que desabone a diversão. Estreou em 3/11/2016.