Doce Entardecer na Toscana

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

Em Doce Entardecer na Toscana, Maria Linde (Krystyna Janda) é uma imigrante polonesa que se estabeleceu na Itália, casou-se e teve uma filha. Mora com a família numa casa de campo em Volterra e, vencedora do Prêmio Nobel, a poetisa se encontra às escondidas com um jovem amante egípcio (Lorenzo de Moor). A instabilidade, porém, vai se instalar na casa a partir de uma declaração polêmica de Maria, que é contrária ao sistema de repressão aos refugiados. O filme se abre para um debate oportuno sobre o terrorismo e suas manifestações na Europa. É pena que, diante de um tema tão atual e uma protagonista poderosa, o roteiro se dilua em momentos dispensáveis. O fôlego só é recuperado na simbólica e contundente cena final. Direção: Jacek Borcuch (Dolce Fine Giornata, Polônia, 2019, 92min). 16 anos. Estreou em 12/3/2020.

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