Divaldo – O Mensageiro da Paz
- Direção: Clovis Mello
- Duração: 119 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Brasil
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Chico Xavier é o nome mais conhecido do espiritismo, mas Divaldo Franco não fica muito atrás. Autor de 270 livros e fundador da Mansão do Caminho, que atende mais de 3 000 pessoas por dia em Salvador, o médium baiano também ganhou uma cinebiografia. Divaldo — O Mensageiro da Paz traz Ghilherme Lobo defendendo muito bem o protagonista na adolescência e na juventude. Bruno Garcia pega o papel na fase adulta. Nascido em Feira de Santana, em 1927, Divaldo já via “pessoas mortas” desde criança. O pai era descrente, mas a mãe (a ótima Laila Garin) o incentivou a estudar na capital e, lá, o rapaz desenvolveu a mediunidade num centro espírita. O protagonista, não raro, é atormentado por um ser macabro e tem uma freira (Regiane Alves) como conselheira e protetora. Além da competente recriação de época, o filme se vale da inusitada combinação do horror com o humor. Enquanto o espírito obsessor, interpretado por Marcos Veras, é assustador, a graça ganha pontos pelas brincadeiras do protagonista com o sobrenatural. Embora a produção conte com um bom elenco, alguns diálogos soam empolados e recorrem ao didatismo. Direção: Clovis Mello (Brasil, 2019, 118min). 12 anos. Estreou em 12/9/2019.