Deus É Mulher e Seu Nome É Petúnia
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- Direção: Teona Strugar Mitevska
- Duração: 100 minutos
- País: Macedônia, Bélgica, França, Croácia e Eslovênia
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
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Numa pequena cidade da Macedônia, Petúnia (a ótima Zorica Nusheva) fez faculdade de história e está desempregada. A contragosto, vai a uma entrevista de emprego para ser secretária numa fábrica. Além de humilhada por ser gordinha, é assediada pelo dono. Volta para casa e se vê em meio a uma procissão. É que, anualmente, o padre local joga uma cruz de madeira num rio e os homens (só os homens!) caem nas águas para pegá-la. Mas Petúnia é mais rápida, apropria-se do objeto sagrado e o leva para casa. Para muitos, trata-se de uma heresia, e não demora para a polícia aparecer e obrigá-la a prestar depoimento na delegacia. Deus É Mulher e Seu Nome É Petúnia põe na berlinda temas como tradições arcaicas, machismo e fé. A diretora e roteirista Teona Strugar Mitevska traz três representantes da sociedade (a polícia, a Igreja e a imprensa, esta na pele de uma repórter liberal) para discutir o destino de Petúnia, que se mostra, além de perspicaz, um símbolo da resistência contra o patriarcado. Direção: Teona Strugar Mitevska (Gospod Postoi, Imeto i’ e Petrunija, Macedônia e mais quatro países, 2019, 100min). 16 anos. Estreou em 26/12/2019.