Desejo de Matar
- Direção: Eli Roth
- Duração: 107 minutos
- Recomendação: 18 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Desejo de Matar, de 1974, já não era um filme de qualidades, mas, sucesso de bilheteria, teve quatro sequências e recuperou a carreira de Charles Bronson. O novo Desejo de Matar não deve trilhar pelo mesmo caminho. Tão canastrão quanto Bronson, Bruce Willis protagoniza um remake questionável, sobretudo quando há campanhas nos Estados Unidos a favor do desarmamento. Os tempos mudaram e o roteiro… continua quase o mesmo. Willis interpreta Paul Kersey, cirurgião cuja vida sofre uma tragédia. Bandidos invadem sua residência, matam sua esposa e sua filha, gravemente ferida, entra em coma. Como a polícia não tem pista dos assassinos, o médico decide fazer justiça com as próprias mãos. Compra um revólver e, encapuzado, vira um matador de criminosos em Chicago. A imprensa se divide quanto à atitude do misterioso “super-herói”. A ideia é promover uma catarse no espectador, inconformado, como o protagonista, diante da ineficiência investigativa. Fica difícil, contudo, se sensibilizar com o drama do personagem. Direção: Eli Roth (Death Wish, EUA, 2018, 107min). 18 anos. Estreou em 10/5/2018.