Seis nomes da fervilhante cena de arte de rua paulistana apresentam mais de 100 trabalhos, entre murais, telas, instalações interativas, fotografias e vídeos. A coletiva tem como principal qualidade colaborar com a renovação de público do Masp: ao mesmo tempo em que apresenta o grafite a um espectador mais tradicional, leva os jovens para o interior de um museu (o subsolo do edifício projetado por Lina Bo Bardi praticamente virou uma rua de São Paulo). Da lista de artistas participantes, vale destacar Carlos Dias, com murais coloridos e repletos de figuras de traços grotescos, semelhantes às do suíço Paul Klee (1879-1940); Ramon Martins, que criou um enorme painel de parede que “escorre” pelo chão, para diversão da garotada; e Stephan Doitschinoff, com suas alusões à arte sacra em uma sala cercada por bíblias e uma releitura da crucificação. Titi Freak, Zezão e Ramon Martins completam o time.
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