Canção do Sangue Fervente

Resenha por Tatiane de Assis

Um importante reconhecimento póstumo. O mineiro Pedro Moraleida morreu aos 22 anos, em 1999. Suas obras, em um primeiro momento, ficaram com seus pais. Depois, foram compartilhadas com amigos da Universidade Federal de Minas Gerais. É esse grupo que se esforça para que a produção do artista ganhe o mundo. Parte desse intento é alcançada em Canção do Sangue Fervente, exposição na qual são exibidos cerca de 200 trabalhos, entre eles Ecce Homo (à dir.). A montagem quase franciscana chama atenção: apesar da intensidade das pinturas com muitas referências sexuais, o ambiente com vários espaços vazios cria uma atmosfera de quietude. Quanto ao repertório de Moraleida, Basquiat e Duchamp — que aparece no cantinho superior direito da obra, pode reparar — são só a ponta do iceberg. “Em pouco tempo, ele devorou tantas coisas, filmes do Fassbinder, pintura medieval, expressionismo alemão e por aí vai”, explica o curador Paulo Miyada.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.