Buzz
Resenha por Jonas Lopes
![Acrílica do venezuelano Carlos Cruz Diez: um pé na arte cinética Acrílica do venezuelano Carlos Cruz Diez: um pé na arte cinética](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/24399.jpeg?quality=70&strip=info&w=600&w=636)
![Acrílica de Yayoi Kusama: a tela faz parte da exposição Buzz Acrílica de Yayoi Kusama: a tela faz parte da exposição Buzz](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/24500.jpeg?quality=70&strip=info&w=491&w=636)
![Seccionado Nº 3, de Hermelindo Fiaminghi: concretismo Seccionado Nº 3, de Hermelindo Fiaminghi: concretismo](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/24446.jpeg?quality=70&strip=info&w=465&w=636)
![Diver, óleo da artista inglesa Bridget Riley: a tela integra a mostra Buzz Diver, óleo da artista inglesa Bridget Riley: a tela integra a mostra Buzz](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/24397.jpeg?quality=70&strip=info&w=489&w=636)
![Este trabalho de Marcos Chaves é um dos setenta reunidos na mostra Buzz Este trabalho de Marcos Chaves é um dos setenta reunidos na mostra Buzz](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/17871.jpeg?quality=70&strip=info&w=800&w=636)
Na metade do caminho entre a pop art e a arte cinética, a chamada optical art costuma ser considerada uma escola estética de alcance limitado. O estilo prega, por exemplo, certa rigidez quanto aos truques de ilusão de movimento, o distanciamento expressivo e emocional do criador e a recriação incessante de padrões cromáticos. Para alguns observadores, isso confere à op art um aspecto caricato e repetitivo. Uma boa prova da fragilidade desses argumentos, porém, encontra-se na exposição Buzz. Para escapar dos clichês habituais, o curador Vik Muniz selecionou setenta trabalhos não apenas da op art convencional, mas também peças realizadas antes e depois dela. Incrementa a rede de comparações e relaciona os artistas a outras vanguardas modernistas influentes, a exemplo do suprematismo, do construtivismo e do neoplasticismo. Os nomes mais óbvios não ficaram de fora da bem organizada montagem. Caso dos venezuelanos Carlos Cruz Diez e Jesus Rafael Soto, além do húngaro Victor Vasarely, todos com um pé aqui e outro no cinético. Dos brasileiros selecionados, há a matemática geométrica dos concretistas (Waldemar Cordeiro, Hermelindo Fiaminghi, Hercules Barsotti) e a liberdade quase tridimensional dos neoconcretistas (Hélio Oiticica, Lygia Pape). Preços não fornecidos. De 01/12/2012 a 16/02/2013.