Bohemian Rhapsody
- Direção: Bryan Singer
- Duração: 132 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr,
Entre as memóraveis atuações de atores interpretando astros da música encontram-se Jamie Foxx (Ray Charles) e Marion Cotillard (Piaf), não à toa vencedores do Oscar. Rami Malek, conhecido pela série Mr. Robot e visto recentemente em Papillon, merece ao menos uma indicação em 2019 por sua fabulosa caracterização como Freddie Mercury em Bohemian Rhapsody. Embora tenha um tipo mais franzino, Malek impressiona com sua desenvoltura no palco e “encarna” Mercury à perfeição. O roteiro cobre o período de 1970 a 1985. Começa, praticamente, com a primeira apresentação do então Farrokh Bulsara (seu nome original) num bar de Londres e termina, de forma apoteótica, no concerto de rock Live Aid, no estádio de Wembley. Em quinze anos, Mercury foi do anonimato ao auge do sucesso como vocalista da banda Queen. Tem algo de chapa-branca na história: abranda, por exemplo, o vício nas drogas e sua agitada vida homossexual. Enquanto registro histórico-musical, contudo, o filme condensa bem as várias fases de Mercury e dá conta de mostrar sua solidão em meio à fama. Há ainda detalhes preciosos repaginados para deleitar os fãs, como a criação da batida inicial de We Will Rock You e a insistência de Mercury em deixar impecável um dos refrões de Bohemian Rhapsody. Direção: Bryan Singer (EUA/Inglaterra, 2018, 134min). 14 anos. Estreou em 1/11/2018.