Barreiras

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

Se Barreiras foi indicado por Luxemburgo para concorrer a uma vaga no Oscar 2018 de filme estrangeiro, fica difícil imaginar o que de pior pode produzir o pequeno país europeu. Nem a participação da estrela francesa Isabelle Huppert consegue dar ânimo a um roteiro esquemático sobre reconciliação. Isabelle interpreta Elisabeth, uma senhora que cuida, nos mínimos detalhes, da educação da neta, a garota Alba (Themis Pauwels). Para surpresa de ambas, Catherine (papel de Lolita Chammah, filha de Huppert na vida real), mãe da menina, ressurge dez anos depois. Um rápido passeio com a pequena vai virar uma viagem de dias para retomar o contato, relembrar o passado e buscar a redenção. Embora as duas atrizes sejam talentosas, suas personagens são intragáveis, sobretudo a arrogante, prepotente e mimada Alba. Clichês de rusgas familiares dominam uma história arrastada e a explicação para o sumiço de Catherine busca a comoção sem sucesso. Direção: Laura Schroeder (Barrage, Luxemburgo/Bélgica/França, 2017, 112min). 14 anos. Estreou em 23/11/2017.

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