Bad Boys para Sempre
- Direção: Adil El Arbi, Bilall Fallah
- Duração: 124 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Jerry Bruckheimer é um dos mais famosos produtores de blockbusters, que fez tremendo sucesso na década de 80 com Um Tira da Pesada, Top Gun e Armageddon. Anda, agora, querendo ressuscitar franquias que, no passado, tinham o objetivo de entregar ao público entretenimento de qualidade, filmes que, hoje, estão nas mãos da Marvel e seus super-heróis. Bad Boys para Sempre é a sequência dos longas-metragens de 1995 e 2003, e Bruckheimer ainda faz cinema como há mais de três décadas: ação combinada com humor, uma fórmula aprimorada, por exemplo, pela cinessérie Velozes e Furiosos. Há altos e baixos no quesito técnico. Se uma cena de perseguição de carros em Miami empolga, a sequência final, supostamente ambientada num casarão no México, é vergonhosamente mal filmada e seu cenário, tosco. Quem não viu os capítulos anteriores só precisa saber que os personagens de Will Smith e Martin Lawrence são amigos e policiais. O que pesa contra a volta dos tiras da pesada é, justamente, o roteiro passadista, que traz traficantes mexicanos como vilões. Trata-se de um acerto de contas que Isabel Aretas (Kate del Castillo) quer ter com Mike (Will Smith), responsável pela morte de seu marido. Para isso, a (literalmente) bruxa despacha seu jovem filho (Jacob Scipio) para os Estados Unidos para matá-lo. Smith está no piloto automático e Lawrence fica limitado ao estereótipo do “escada” engraçadinho que dispara piadas nas horas erradas. Direção: Adil e Bilall (Bad Boys for Life, EUA/México, 124min). 16 anos. Estreou em 30/1/2020.