Ausência
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- Direção: Chico Teixeira
- Duração: 87 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Brasil
- Ano: 2014
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
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![Ausência: Chico Teixeira dirige o drama nacional Ausência: Chico Teixeira dirige o drama nacional](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/464369-jpg-r_640_600-b_1_d6d6d6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpeg?quality=70&strip=info&w=640&w=636)
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Assim como em A Casa de Alice (2007), o realizador Chico Teixeira, carioca radicado em São Paulo, tece uma delicada crônica sobre uma família de classe média baixa em seu novo filme. O protagonista, agora, é o paulistano Serginho (Matheus Fagundes), um rapaz de 15 anos que vira, prematuramente, “o homem da casa”. O pai abandonou sua mãe (Gilda Nomacce) e seu irmão mais novo. Para garantir parte do sustento, ele vende verduras na barraca do tio nas feiras. Tem um único amigo e uma atração por uma jovem japonesa. Seja por uma relação paterna, seja por uma paixão platônica de adolescente, Serginho começa a se aproximar de Ney (Irandhir Santos), um professor solitário mas com as rédeas da própria vida. Diretor e roteirista premiado no Festival de Gramado, Teixeira sabe ser hábil para expor confitos íntimos usando a sutileza e abrindo mão de questões polêmicas. Segue, assim, a linha de seu trabalho anterior: simples, enxuto, sensível e eficiente. Estreou em 26/11/2015.