Convergente
- Direção: Robert Schwentke
- Duração: 121 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Virou moda. Assim como em Crepúsculo e Jogos Vorazes, o último capítulo da cinessérie Divergente, inspirada na trilogia de livros de Veronica Roth, foi dividido em duas partes. Convergente estreia agora e o fim da história, chamado Ascendente, ficou para junho de 2017. Trata-se, portanto, de mais um miolo da trama, típica sequência para interessar aos fãs. Ao menos, ao contrário de Insurgente, de 2015, aqui há um roteiro polpudo, revelações e surpresas. No filme anterior, Tris (Shailene Woodley) e seu namorado, Quatro (Theo James), estavam prestes a sair de Chicago, destruída e dividida em facções, e pular um alto muro em busca de uma nova vida. Dito e feito. O casal foge para, finalmente, saber o que existe do lado de lá e ganha a companhia do dissimulado Peter (Miles Teller), de Christina (Zoë Kravitz) e de Caleb (Ansel Elgort), irmão de Tris. Segue a jornada rumo ao desconhecido. A sociedade distópica (muito parecida com a de Jogos Vorazes) tem jovens na linha de frente trabalhando para um senhor controlador (papel de Jeff Daniels). A ambiência do futuro ganha as cores de planeta vermelho com construções e naves espacias de modelos arrojados. Efeitos visuais ajudam a contornar uma ou outra passagem em que a narrativa cai no ponto morto. Inexpressiva (muito por causa do momento apático da personagem), Shailene Woodley abre espaço para seu parceiro, Theo James, arregaçar as mangas e bancar o herói. A conclusão? Só nos resta esperar mais de um ano para saber qual será o desfecho. Estreou em 10/3/2016.