A Rosa Azul de Novalis

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

Assim como fez em Lembro Mais dos Corvos, o diretor Gustavo Vinagre foi atrás de um personagem com histórias instigantes para contar em A Rosa Azul de Novalis, em lançamento simultâneo nas plataformas digitais, como o NOW. Antes era a trans Julia Katharine, e agora é o homossexual Marcelo Diorio (foto). Em seu apartamento, ele se despe (inclusive literalmente) para falar de sua vida íntima. Culto e articulado, não poupa detalhes da relação incestuosa com o irmão e dos encontros sexuais por meio de aplicativos. O relato desconcerta e choca, sobretudo quando Diorio se põe de joelhos para que a câmera foque seu ânus. Vinagre, contudo, precisa amadurecer suas provocações. Quando sai do documental para abraçar a dramatização do real, o filme desanda. Direção: Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro (Brasil, 2018, 70min). 18 anos. Estreou em 18/12/2019.

• Mais lidas

1

Cultura & Lazer

Parque Ibirapuera terá exposição imersiva da saga ‘Harry Potter’ em agosto

2

Cidades

Belo e Gracyanne se separam após mais de 15 anos de relacionamento

3

Cultura & Lazer

Museu do Ipiranga tem mostra gratuita de vídeos e distribuição de brinde

4

Cultura & Lazer

Dia Mundial da Criatividade tem atividades gratuitas espalhadas por SP

5

Saúde

Aos 80 anos, HC aposta em pesquisas e inovação para se manter relevante