A Repartição do Tempo
- Direção: Santiago Dellape
- Duração: 100 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: Brasil
- Ano: 2017
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Fora da caixinha, A Repartição do Tempo traz um sopro de novidade no cenário da comédia nacional. Trata-se de uma crítica ácida e irônica ao funcionalismo público numa história totalmente fantasiosa. Na Brasília da década de 80 (em detalhista recriação de época), o protótipo de uma máquina do tempo é encostado no fictício departamento de patentes e invenções. Lá, os funcionários passam as horas esperando o momento de ir embora, entre eles Jonas (Edu Moraes), um aspirante a quadrinista. O chefe-vilão (Eucir de Souza) resolve, então, duplicar seus subalternos e prendê-los num porão. Cheio de referências, o filme acaba se atropelando entre tantas (boas e más) ideias, e o desfecho frustra por deixar dúbia sua posição sobre a burocracia brasileira. Direção: Santiago Dellape (Brasil, 2016, 100min). 16 anos. Estreou em 1/2/2018.