A Datilógrafa
- Direção: Regis Roinsard
- Duração: 111 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: França
- Ano: 2012
Resenha por Tiago Faria
Desde a vitória de O Artista no Oscar 2012, Hollywood parece ter descoberto o charme das comédias francesas. Muitas vezes, elas estão entre as prioridades de produtores como Harvey Weinstein, um dos principais responsáveis pelo sucesso daquela homenagem ao cinema mudo. É fácil entender por que ele comprou os direitos desse filme do diretor Régis Roinsard. Essa “love story“ também afaga o público com doses saborosas de nostalgia. Aqui, o túnel do tempo leva ao fim dos anos 50. Em um mundo quase de conto de fadas vive a serelepe Rose Pamphyle (Déborah François), uma jovem interiorana que tem o sonho de ser secretária. Ela se candidata a uma vaga na firma de Louis (Romain Duris), que se encanta pela moça ao descobrir seu talento para usar máquinas de escrever. Faz-se, então, um trato: ele lhe dá o emprego e começa a treiná-la para concursos de datilografia. O cineasta estreante filma essas disputas com a leveza de um cartum e a agilidade de uma transmissão esportiva. São cenas eletrizantes, de fazer o espectador pedir a toalha. Estreia prometida para 24/05/2013.