007 Contra Spectre
- Direção: Sam Mendes
- Duração: 148 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Inglaterra/EUA
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Afranquia 007 ganhou vitalidade com a entrada de Daniel Craig no papel do protagonista. Desde 2006, foram três longas-metragens, muitas correrias e alguns mortos. O quarto episódio da cinessérie com Craig (e o segundo dirigido por Sam Mendes) é 007 contra Spectre. Vale o aviso: seria bom re(ver) os filmes anteriores da nova fase para compreender o roteiro em sua totalidade. A história traz de volta personagens antigos para, justamente, fazer com que James Bond entenda o motivo da morte de M (Judi Dench), em Operação Skyfall (2012), e das maldades ao seu redor. Só assim, parece, o agente secreto poderá enterrar seus fantasmas. Em um plano-sequência magistral, a trama tem início na Cidade do México. Bond está numa missão, consegue ser bem-sucedido, mas deixa estragos no local que comprometem seu futuro. Perde a licença, mas não desiste de encontrar o responsável pelos pesadelos de seu passado. Itália, Áustria, Marrocos e, claro, Inglaterra servem de belos cenários para uma aventura com ação em escala menor e estofo dramático. Trata-se de um James Bond, digamos, mais cerebral e romântico, embora a fúria de 007 (em já icônica encarnação de Craig) seja sua marca registrada. Estreou em 5/11/2015.