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Quinze artistas da nova geração listam o essencial de Caetano Veloso

Cantor e compositor baiano fará três shows do disco <em>Abraçaço</em>, lançado em 2012, no HSBC Brasil

Por Mayra Maldjian
Atualizado em 1 jun 2017, 17h46 - Publicado em 5 abr 2013, 18h24

Caetano Veloso vai mostrar pela primeira vez na cidade o show de seu novo disco, Abraçaço (2012). O álbum é o terceiro com a ótima banda Cê, formada por Pedro Sá (guitarra), Ricardo Dias Gomes (baixo) e Marcelo Callado (bateria), com quem também lançou os elogiados (2006) e Zii e Zie (2009), trabalhos que reforçaram sua sintonia com público jovem. Setentão, já dividiu o palco com Maria Gadú e Criolo. Expoentes da nova geração de cantores e compositores, os dois ajudaram a montar, ao lado de outros nomes da nova música popular brasileira, um setlist de “esquenta” para as três noites de espetáculo do cantor baiano no HSBC Brasil. Aumenta o som!

A BOSSA NOVA É FODA (Disco: Abraçaço | Ano: 2012)

“A composição é vibrante e atual. Em sintonia com os álbuns e Zii e Zie, e tenho certeza que estará presente no show. Também adoro a música Um Comunista, outra que possivelmente estará no repertório.” (Tatá Aeroplano)

VINCO (Disco: Abraçaço | Ano: 2012)

“Uma das músicas que mais gosto do Abraçaço. A letra é incrível e o arranjo me lembra algumas coisas mais antigas do Caetano.” (Silva)

GAYANA (Disco: Abraçaço | Ano: 2012)

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“Das mais bonitas do disco novo. Além de qualquer modernidade, Caetano é mestre das melodias e das palavras. Saia de casa com espírito de amor, pra aproveitar lindamente o show.” (Bárbara Eugênia)

“É uma bela canção, assim como todas as outras do novo disco.” (Criolo)

FORÇA ESTRANHA (Disco: Zii e ZieMTV Ao Vivo | Ano: 2011)

“É uma das mais belas reflexões sobre a vida, o tempo, o ato de cantar e todo o mistério que existe em todas essas coisas. O mistério que nos impulsiona.” (Marcia Castro)

BASE DE GUANTÁNAMO (Disco: Zii e Zie | Ano: 2009)

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“É crua, com melodia tênue e curiosa que aproxima o canto da fala de maneira perceptivelmente bem definida, trazendo a um plano de comunicação livre de meandros o verso-frase crucial da canção: ‘o fato de os americanos desrespeitarem os direitos humanos em solo cubano é por demais forte simbolicamente pra eu não me abalar’. Depois a música é tomada por um refrão cíclico, mântrico, quase monótono e absolutamente delicioso, com um arranjo minimalista de ótimos timbres, compondo junto com a voz uma espécie de construção concretista. Sonzeira.” (Alexandre Kumpinski, vocalista do Apanhador Só)

SOZINHO (Disco: Prenda Minha | Ano: 1999)

“Acho que nunca vi uma pessoa dizendo que não gosta dessa música. Mais do que isso, quem nunca se pegou cantarolando essa letra em algum momento da vida? Um clássico muito sutil e comum. Comum pelo fato de a letra retratar uma situação que todo mundo passou/passa/passará. Outra essencial é Odara. Eu já gostava muito desse som, a letra tem um jogo de palavras muito bom, uma aula para quem compõe. E, um certo dia, vi uma apresentação do Rappin Hood ao lado do próprio Caetano e os dois cantavam essa música, Rappin Hood rimando e Caetano tocando violão e cantando. Fiquei de cara! Virei mais fã ainda deles naquele dia.” (Rashid)

O ESTRANGEIRO (Disco: Estrangeiro | Ano: 1989)

“Na gravação original tem a participação de Naná Vasconcelos. Gosto muito desse música pela construção poética e pela citação que ele faz de grandes nomes como: O pintor Paul Gauguin/ O compositor Cole Porter/ O antropólogo Claude Levy-Strauss/ Ray Charles/ Stevie Wonder/ E o albino Hermeto. Tudo isso numa conjuntura melódico-poética genial.” (Clayton Barros, da banda Os Sertões, ex- Cordel do Fogo Encantado)

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DOM DE ILUDIR (Disco: Totalmente Demais| Ano: 1986)

“Adoro a versão dele em voz e violão, que eu conheci ainda menina. É interessante o diálogo que a letra faz com Pra Que Mentir, do Noel, outra música incrível. Já cantei muito em casa. Tomara que um dia eu possa cantá-la num show. O repertório todo do Caetano é maravilhoso. Adoro Terra, Você é Linda, A Luz de Tieta, Eclipse Oculto, Podres Poderes… Qualquer música é a música!” (Gaby Amarantos)

ECLIPSE OCULTO (Disco: Uns | Ano: 1983)

“Em se tratando de Caetano, qualquer música é bem-vinda e tudo se ilumina na melhor forma da apreciação emocionada. Ele canta no show Eclipse Oculto! Eu amo! E amo! E amo! Eu amo Caetano!!!” (Maria Gadú)

Caetano Veloso e Maria Gadú
Caetano Veloso e Maria Gadú ()
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PETER GAST (Disco: Uns | Ano: 1983)

“É uma da músicas dele que mais gosto e vou grava-lá no próximo disco. Com o passar dos anos essa letra faz cada vez mais sentido para mim. Me identifico profundamente com ela.” (Lucas Santtana)

OUTRAS PALAVRAS (Disco: Outras Palavras | Ano: 1981)

“Eu tenho duas que duvido que vou ver ele cantar um dia, pois acho que não fazem parte de seu repertório, mas aqui vão elas: Outras Palavras, que acho fantástica. Ele brinca com a língua portuguesa de uma maneira interessantíssima, usando palavras que aparentemente não têm um sentido lógico às vezes, porém, nessa ocasião ele as fez parecerem unidas e soam, talvez devido à ritmica utilizada, uma como continuidade da outra, como se as houvéssemos conhecido dessa forma. Tornou familiar um lugar pouco visitado, coisa de gênio isso. E a outra foi gravada pela Maria Bethânia, chama-se Motriz. Essa música é perfeita. E, se não for pedir demais, do último disco eu gosto demais de Um Comunista. Minha geração acaba tendo uma paixão estranha pela história desses dias obscuros que foram os tempos da ditadura militar. Essa paixão por vezes ofusca até mesmo a necessidade de atentar mais para os tempos em que vivemos, em que os sonhos de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa não morreram. Talvez estejam menos expostos devido às diversas outras ditaduras existentes hoje, mas gosto dessa música por fazer pensar sobre aqueles tempos olhando deste ponto de vista de hoje.” (Emicida)

ORAÇÃO AO TEMPO (Disco: Cinema Transcendental | Ano: 1979)

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“Acho impressionante o modo com o qual ele dialoga com o tempo, é de um respeito sem tamanho, com uma melodia linda. dá a sensação de que o tempo nos ouvirá e entraremos em um acordo com ele em meio a essa correria danada. Ouvindo a música parece que o senhor tempo em algum momento me dará tempo para fazer coisas que não me sobram tempo. A música é maravilhosa.” (Rael)

DA MAIOR IMPORTÂNCIA (Disco: Qualquer Coisa | Ano: 1975)

“Pelo seu poder de sedução. Apresentei essa música para a minha banda e toda vez que tocamos em shows é forte e novo.” (Tulipa Ruiz)

NO DIA EM QUE EU VIM-ME EMBORA (Disco: Caetano Veloso | Ano: 1967)

“Assim como ele, sou um nordestino que abandonou sua terra para tentar a vida no Sudeste. Sempre me emociono ouvindo a versão de Caê.” (China)

Tulipa Ruiz volta com novidades
Tulipa Ruiz volta com novidades ()

 

 

 

 

 

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