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Por Bárbara Öberg
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Mulher elimina 61 quilos enquanto vendia cachorro-quente

Você que já conhece a nossa área sabe que, vez por outra, às segundas-feiras, a gente abre esse espaço pra que os leitores contem a suas histórias na luta contra a balança. A de hoje vem do Rio, onde aliás nasci, e é narrada pela Gisele Britto, de 36 anos. Ela emagreceu 61 quilos e, pasmem: […]

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 26 fev 2017, 12h09 - Publicado em 2 Maio 2016, 20h48

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Você que já conhece a nossa área sabe que, vez por outra, às segundas-feiras, a gente abre esse espaço pra que os leitores contem a suas histórias na luta contra a balança. A de hoje vem do Rio, onde aliás nasci, e é narrada pela Gisele Britto, de 36 anos. Ela emagreceu 61 quilos e, pasmem: enquanto vendia cachorro-quente. Sim, era o trabalho dela. O negócio dela.

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Mas foi na raça, com reeducação alimentar, aprendida de pesquisar, ler na internet, porque não dava pra ter um esquema milionário com nutricionista e equipe de profissionais. Ela estava obesa e ainda amargava a história da mãe que morrera, em 2000, aos 43 anos, com 215 quilos, me contou pelo telefone. Eu a convenci a escrever um relato bem honesto pra estimular vocês.  Confira, a seguir, o que a fez mudar.

“Sempre me perguntam: o que te fez querer emagrecer?

Acho que todo mundo que emagreceu vai responder a mesma coisa: uma série de fatores que vão se acumulando, acumulando, e em um determinado dia, a gente não aguenta mais aquela situação e resolve mudar. Parece simples, e no fundo é. Posso citar várias desvantagens da obesidade – que deixam as pessoas infelizes –, como não encontrar roupa do seu tamanho, ter frequentes dores nas costas e articulações, exibir inchaço, dificuldade de respirar, caminhar, dormir. E, claro, baixo autoestima.

Só que, no meu caso, teve um algo a mais que se somou a “outros a mais”. O ponto de partida foi uma foto, tirada no Dia das Mães, de 2013 (que ilustra o começo deste texto), quando simplesmente tomei um susto: o meu braço parecia a coxa de uma perna. Percebi o quanto realmente estava imensa e não havia me dado conta. O fato é que gente vai engordando gradativamente e não percebe a dimensão do problema.

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Eu não me via tão gorda assim, juro. Só consegui perceber o meu tamanho quanto vi aquela foto. E não era só gordura, eu estava mal cuidada, cabelo, pele, tudo, sabe? Percebi como tinha me deixado de lado e fiquei muito deprimida. O que deu gosto amargo foi, também, um incentivo para que eu começasse a tentar emagrecer. É difícil e eu não queria me submeter à cirurgia bariátrica. Foi então que mergulhei no assunto, pesquisando tudo sobre reeducação alimentar. Comecei a comer de três em três horas, tomando muita água e chás – hábitos que eu não tinha. Eu era sedentária e não fazia dieta. Além disso, trabalhava com a venda de comida não saudável: cachorro-quente.

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Tive que ter muita  força de vontade, muita paciência e perseverança. Me apoiei, também, no exemplo triste que tenho na família. Quando eu tinha 20 anos, em 2000, minha mãe morreu super jovem (43 anos), porque estava obesa mórbida, com 215 quilos. Ela faleceu esperando a cirurgia bariátrica que, na época, não era tão conhecida. Poucos hospitais faziam. Com toda certeza esse foi um dos fatores importantes, que me fez ter vontade de mudar.

Eu não queria o mesmo fim pra mim. E claro que muitas pessoas a minha volta já estavam comparando a minha história com a dela. Eu atingi a obesidade mórbida com 34 anos, quando pesava 137,9 quilos. Era hora de mudar. Então, no dia 21 de outubro de 2013, iniciei minha reeducação alimentar, comendo comida de verdade, sem loucuras. Demorei um ano e três meses pra emagrecer 61 quilos. Sai do manequim 58 pro 42. Eu consegui e há três anos venho mantendo, graças a Deus!”

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