Dicas de programas infantis dos pais e tios de VEJA SÃO PAULO
Se tem uma coisa que o pessoal da redação de VEJA SÃO PAULO faz (e muito) é circular pela cidade. Além de bares, restaurantes, baladas, peças de teatro, a turma aqui também põe o pé na rua com as crianças. Confira as boas dicas de onde ir com a garotada dadas pelos nossos pais, tios […]
Se tem uma coisa que o pessoal da redação de VEJA SÃO PAULO faz (e muito) é circular pela cidade. Além de bares, restaurantes, baladas, peças de teatro, a turma aqui também põe o pé na rua com as crianças. Confira as boas dicas de onde ir com a garotada dadas pelos nossos pais, tios e padrinhos, enfim, gente que conhece São Paulo como ninguém. Uma dessas indicações pode até render um passeio bacana para o Dia das Crianças, no sábado (12).
Catavento Cultural e Educacional. É um grande museu com uma espécie de salas de experiências. As crianças adoram, em especial, o gerador de Van Der Graaf, que deixa as pessoas de cabelo em pé.
Minhocão. Para quem mora em Perdizes, Higienópolis, Barra Funda, Vila Buarque e demais bairros do centro é uma ótima opção para levar as crianças para andar de bicicleta, patins ou patinete nos domingos. Uma ótima alternativa aos parques que costumam ficar lotados.
Luiz Henrique Ligabue, crítico de bares pai de duas meninas
Parque Villa-Lobos. Aqui o bacana é a variedade de atividades disponíveis, o que torna possível deixar a turma solta para fazer o que quiser. Entre as alternativas mais populares estão andar de bicicleta (há a famosa ciclovia e a menos conhecida pista de bicicross), jogar basquete, tênis, levar o cachorro na área cercada para animais e visitar o orquidário.
Parque Estadual da Cantareira. As trilhas são sinalizadas e amplas e o passeio é bem agradável, mas exige um preparo físico mínimo. Recomendável levar apenas maiores de 6 anos de idade, para não passar boa parte do tempo com alguém no colo. A vista da cidade é um ponto clássico para fotografias, mas relaxar deitado na rocha já compensa a subida.
Maurício Xavier, editor, pai de um menino e uma menina quase adolescentes
Villa Bowling. O boliche é uma sugestão divertida para brincar em família e com os amigos. Até os menorzinhos conseguem jogar as bolas (que são bem pesadas) com uma espécie de escorregador. Tem um porém: o preço é um pouco mais caro do que os boliches convencionais.
Horto Florestal. É um parque bem agradável para curtir a natureza e passear com o bebê em seu carrinho. O espaço tem área de piquenique, pista de cooper, bicas de água potável, playground (bem disputados no fim de semana) e lagos (com patos, tartarugas, capivara…). Os macaquinhos nas árvores encantam a garotada.
Taciana Azevedo, responsável pela checagem do Roteiro da Semana, mãe de dois meninos, um deles ainda bebê
Parque do Ibirapuera. Para a minha sobrinha, um passeio inclui brincar, comer e comprar. A primeira parada é o Parque do Ibirapuera. Lá,ela pedala e se diverte no playground, onde sempre faz novos amigos. De quebra, sempre vamos a um dos museus que ficam no parque. Desta vez, iria à Bienal, onde está em cartaz a mostra 30 x bienal.
Lanchonete da Cidade. O lugar perfeito para pausa para o lanche. Sempre pedimos o sanduíche bombom acompanhado por uma porção de batatas rústicas e milk-shake.
Preta Pretinha. É uma loja muito bacana na Vila Madalena, que vende brinquedos artesanais que refletem a diversidade da sociedade. Há, por exemplo, bonecos representando pessoas com deficiência física ou visual, portadores de Síndrome de Down etc. Na última vez em que fomos lá, a Julia se encantou por um boneco numa cadeira de rodas.
Adriana Ferreira Silva, editora, tia e madrinha de uma garotinha de 9 anos
O Ilha do Tesouro. Um programa bem bacana se não estiver chovendo. Nessa peça, as crianças (com mais de 7 anos) não ficam sentadinhas na poltrona. Pelo contrário: correm de um lado para outro, enfrentam piratas, cruzam passagens secretas, alçapões e se sujam bastante em uma instalação cenográfica que ocupa toda a área externa do Teatro do Centro da Terra, em Perdizes. Os pais precisam – obrigatoriamente – embarcar na viagem.
Aquário de São Paulo. Como é fechado, pode ser uma bom passeio caso chova. Está longe de ser barato – o preço do ingresso sai a 40 reais (adulto) e paga-se em média 20 reais para estacionar o carro em garages particulares nas proximidades (nem sempre há vaga na rua). Mas a garotada se diverte muito. Vale a pena perder mais tempo diante dos aquários do lobo-marinho, do peixe-boi e do tubarão. Duas sereias nadam no tanque maior durante o fim de semana, o que pode agradar aos menorzinhos. Há ainda outros bichos, como macacos, morcegos e répteis.
Marcelo Ventura, editor-executivo, pai de uma menina de 8 anos