Marcelo Grassmann

Resenha por Laura Ming

A escolha pela gravura foi natural para o então entalhador de móveis Marcelo Grassmann (1925-2013). Cavando em madeira, ele deu materialidade às suas fantasias. Os 85 trabalhos exibidos na Estação Pinacoteca mostram a evolução do imaginário do artista e revelam como dragões, cavalos de duas cabeças e outros seres impossíveis ganharam o espaço de representações figurativas. Tais personagens parecem saídos de um conto de fadas sombrio, no qual a mitologia e o fantástico convivem. As imagens mais antigas da montagem são de 1944, quando Grassmann se dedicava à xilogravura, a gravação a partir de moldes de madeira. Organizada em ordem cronológica, a exposição deixa clara a evolução da técnica. Com o tempo, seu traço ficou mais fino, ele experimentou a litogravura e a mistura de materiais, como usar nanquim nas impressões de metal. Há até uma pequena sala dedicada a demonstrar as alterações do desenho durante o processo criativo. “Ele era um solitário no mundo das artes. Escolheu um assunto e nunca se rendeu a modismos”, diz o curador Carlos Martins. De 15/2/2014 a 25/5/2014.

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