Triplica o número de profissionais de saúde afastados por Covid-19

Na sexta (6), 269 servidores foram dispensados do serviço

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
8 jan 2022, 14h42

Imagem mostra UTI do Hospital das Clínicas, onde um paciente está deitado na maca e um grupo de profissionais da saúde trocam informações — Afastamentos de servidores da Saúde: quase 300 dispensas em um dia (Alexandre Battibugli/Veja SP)

O número de profissionais da rede de saúde pública paulistana afastados por Covid-19 triplicou em menos de um mês. Dados da Secretaria Municipal da Saúde apontam que em 9 de dezembro a cidade tinha 90 servidores de licença. Na última sexta (6), 269 servidores não foram trabalhar por terem sido infectados pelo coronavírus. A alta é de 199%.

No caso dos infectador pela Influenza, os números passaram de 502 em dezembro para 1 209 agora, uma elevação de 140%.

Diferentes sindicatos de médicos, enfermeiros e servidores têm se queixado do fato de a prefeitura não repor os postos como deveria e que a contratação emergencial de 280 funcionários não alivia a sobrecarga causada pela grande ausência desta nova onda de infecção por vírus.

Desde dezembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde ampliou o rol de atendimentos na rede primária, como nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), incluindo vacinação contra a Influenza, testagem em massa para gripe e Covid.

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