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SP anuncia vacinação de motoristas e cobradores de ônibus contra a Covid

Além deles, governo deu data para imunizar adultos com Síndrome de Down, pacientes renais em processo de diálise e transplantados imunossuprimidos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h21 - Publicado em 20 abr 2021, 14h27
Imagem de uma profissional da saúde aplicando a vacina no braço de uma pessoa
 (Tânia Rego/Agência Brasil/Reprodução)
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O governador João Doria anunciou, nesta terça-feira (20), que motoristas e cobradores de ônibus do estado começarão a ser vacinados contra a Covid-19 a partir de 18 de maio. Com o novo grupo, o Plano Estadual de Imunização (PEI) pretende imunizar 165 mil pessoas. Junto do anúncio dessa classe de trabalhadores essenciais, o governo também estabeleceu data de início da vacinação para adultos de 18 a 59 anos com Síndrome de Down, pacientes renais em processo de diálise e transplantados imunossuprimidos no dia 10 de maio e os metroviários e ferroviários, um dia depois. Ao todo, esses outros grupos totalizam 130 mil pessoas.

“São Paulo vai iniciar a vacinação de pessoas com Síndrome de Down, pacientes transplantados e renais em terapia no próximo dia 10 de maio. Também vamos imunizar metroviários e ferroviários no dia 11 de maio, além de motoristas e cobradores de ônibus municipais e intermunicipais a partir do dia 18 de maio, são os que operam na linha de frente”, disse o governador.

Em seguida, Doria explicou que os critérios são tomados pelo Centro de Contingência da Covid-19, formado por especialistas. “Gostaria de esclarecer que todas as medidas tomadas pelo governo de vacinação de segmentos no estado seguem critérios rigorosamente avaliados do ponto de vista médico, sanitário, de economia e de grau de exposição”, completou.

“Estamos priorizando em um primeiro momento, as comorbidades que são mais objetivamente definidas e aquelas que têm as maiores taxas de letalidade e de saturar o sistema de saúde, como os pacientes renais crônicos em diálise e os transplantados imunossuprimidos que quando adquirem a Covid-19 têm letalidade de 25%”, explicou José Medina. “Então, nessas três categorias, a priorização é bem clara e definida, e isso representa o início desse processo de priorização dos pacientes por comorbidade“, completou

Regiane de Paula, coordenadora do PEI, cobrou o Ministério da Saúde para que São Paulo obtenha mais dados acerca das pessoas com comorbidades no estado, porque, segundo ela, o que foi entregue pelo governo federal foram apenas números de comorbidades e faixas etárias sem discrepância por estado, o que prejudica a tomada de critérios por parte do governo estadual.

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Por fim, Doria também incentivou a população a respeitar o calendário de vacinação e a tomar a segunda dose, quando chegar o momento: “Faço um apelo aqui aos que já foram vacinados com a primeira dose, lembrem de seguir sua cartela e tomarem a sua segunda dose da vacina. E os que estão programados nas faixas etárias e segmentos que obedeçam a orientação e façam a vacinação“, disse.

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