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Sindicato recebe denúncia de comida vencida em UPA da capital

Unidade de Perus, na zona norte, teria ainda falta de funcionários e reclamações de pacientes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h58 - Publicado em 28 dez 2021, 21h25
Duas imagens unidas por linha fina branca. À esquerda a fachada da UPA Perus. À direita, prato de comida embalada.
 (Marcelo Pereira/Secom/Divulgação/Divulgação)
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Enfermos teriam recebido refeições vencidas na última quinta-feira (23) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Perus, na zona norte da capital. A denúncia foi divulgada pelo Sindesp (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo). Além disso, na terça-feira (27) a falta de atendimento e superlotação, segundo os pacientes, gerou confusão entre os presentes com os profissionais da saúde do local, que acabou com a acionamento da GCM.

Em fotos enviadas ao Sindicato, lê-se “consumo imediato” em pratos de comida embalados nos dias 9 e 10 de dezembro, que teriam sido distribuídos às pessoas internadas na quinta (23). Outra queixa comum dos pacientes é a falta de funcionários, com plantões que contariam com apenas uma médica e dois enfermeiros para toda a unidade gerida pela Organização Social de Saúde – SPDM. Os próprios profissionais de saúde também relataram a escassez no atendimento, com zero reposição de equipe mesmo com o afastamento de funcionários devido ao aumento de casos de gripe.

“No Natal, haviam apenas três profissionais de enfermagem na observação, mesmo com leitos extras, no plantão noturno. Durante o plantão diurno, havia apenas dois profissionais, relatou um dos funcionários da UPA. Não havia nem pediatra no Natal”, relatou a dirigente do Sindsep.

A médica de plantão na segunda (27) teria sofrido ameaças dos pacientes sem atendimento e a GCM foi acionado para conter a confusão.

Até o fim desta nota a Secretaria de Saúde não respondeu à Vejinha sobre as acusações.

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