Por onde passou o homem infectado com variante indiana do coronavírus

Passageiro de 32 anos que chegou da Índia marca o primeiro caso da nova cepa registrado em São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 Maio 2021, 16h48
Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos: situação começa a voltar ao normal
Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos: situação começa a voltar ao normal (Leo Martins/Veja SP)
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Um homem de 32 anos que desembarcou no aeroporto de Guarulhos nesta quarta-feira (26) é o primeiro infectado com a variante indiana do coronavírus no estado de São Paulo e um dos primeiros no Brasil. Ele está isolado em um hotel no Rio e, até o momento, se encontra assintomático.

O nome da pessoa não foi revelado, mas sabe-se que ela trabalha no ramo petrolífero. Até a última semana, estava em plataforma oceânica na Ásia. Ele passou pela Índia, onde fez teste RT-PCR com resultado negativo e voou para o Brasil. 

No sábado (22), o homem chegou em solo brasileiro por Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Fez um novo teste ali, mas antes de sair o resultado, voou para o Rio de Janeiro, esteve em um hotel na cidade e ainda viajou de carro até Campos dos Goytacazes.

Na cidade fluminense, foi para um hotel por recomendação de sua empresa. Após o resultado positivo para Covid-19, ele está isolado. O hotel onde ele esteve passará por desinfecção e haverá testagem em massa em todos os funcionários.

A confirmação de que o homem porta a variante indiana foi dada pelo Instituto Adolfo Lutz, que fez o sequenciamento do vírus. De acordo com o governo paulista, não há registros de um caso autóctone (contaminação local) da variante indiana por aqui.

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A gestão também afirmou que iniciou medidas de vigilância epidemiológicas logo após ser comunicada do caso. Houve solicitação dos nomes de todos os passageiros do voo, funcionários do aeroporto, do laboratório e de outras pessoas com quem o homem teve contato.

Equipes de Vigilância Epidemiológica monitoram passageiros que chegam a São Paulo vindos da Índia ou do Maranhão, onde o primeiro caso no Brasil foi registrado.

Os cientistas ainda estudam a variante indiana e buscam saber se ela é realmente mais transmissível, se está relacionada a casos mais graves da doença e o quanto as alterações genéticas influenciam na eficácia das vacinas disponíveis até o momento.

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