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Pfizer não foi causa provável de morte de adolescente, diz São Paulo

Após análise de conjunta de 70 profissionais com especialistas em hematologia, cardiologia e infectologia, causa provável do óbito foi por doença autoimune

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h33 - Publicado em 17 set 2021, 19h26
Vacina Pfizer para Covid-19. Cinco frascos alinhados e um rótulo em frente aparecem na foto.
Vacina Pfizer para Covid-19 na versão adulta; para crianças, tampa de frasco é laranja (Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste/Divulgação)
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A Secretaria da Saúde de São Paulo concluiu, nesta sexta (17), que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 não foi a causa provável do óbito de uma adolescente de 16 anos, mas sim uma doença autoimune. A jovem havia sido imunizada na cidade de São Bernardo do Campo (SP) e morreu sete dias depois. As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

“As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim a doença, identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT)”, afirma nota do governo.

A doença, segundo a pasta, é autoimune, rara e grave e não há nenhum relato técnico até o momento que aponte o quadro como evento adverso pós-vacinação com a vacina da Pfizer. Por conta desse caso, o Ministério da Saúde recomendou nesta quinta-feira (17) a suspensão da vacinação contra a Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos.

O infectologista Eder Gatti, que coordenou a investigação conjunta de 70 profissionais, entre especialistas em hematologia, infectologia e de centros de referência para imunobiológicos, disse que casos como esse, que vêm à tona enquanto ocorre minuciosa avaliação para verificar relação com a vacina, “cresce o risco de desorientação e temor à vacina sem fundamento”, o que prejudica a efetividade da campanha de vacinação.

“As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, completa Eder.

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