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Pessoas de 60 a 79 anos voltam a ser maioria em UTIs Covid privadas

Para sindicato dos hospitais particulares, situação reforça necessidade de quarta dose, prevista para começar na próxima segunda-feira (21)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 mar 2022, 12h14

Uma pesquisa realizada pelo sindicato que representa hospitais privados indicou que a maior parte dos leitos de UTI Covid estão ocupados por pessoas da faixa etária compreendida de 60 anos a 79 anos.

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Realizada pelo Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) com dados de 72 hospitais particulares da capital e interior, a sondagem mostra que em 76% dessas unidades, a maior parte dos pacientes em situação grave são de pessoas dessa faixa etária. Em outros 12% a prevalência é de pessoas de 80 anos ou mais.

Para a entidade, os dados reforçam a necessidade da quarta dose da vacina contra a Covid-19 nessa população. Em anúncio realizado nesta quarta-feira (16), o governador João Doria (PSDB) afirmou que o estado dará início à vacinação de cerca de 900 mil octogenários a partir da próxima segunda-feira (21). Não foi informado porém se e quando outras faixas de pessoas mais idosas serão atendidas.

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A pesquisa coletou dados relativos ao dia 7 e 14 de março. No total, esses 72 hospitais privados somam 7 937 leitos, sendo 1 650 destinados a UTI adulto e 168 leitos de UTIs pediátricas.

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Apesar do dado preocupante em relação aos idosos, a pesquisa do Sindhosp constatou que a ocupação das UTIs no geral está baixa. Isso porque a maior parte dos hospitais pesquisados, 67%, informaram que apenas 20% desses leitos para atender pacientes com complicações pela doença estão ocupados.

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Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, é possível inferir que as altas taxas de vacinação no estado de São Paulo tiveram um efeito positivo tanto para conter a contaminação quanto as internações.

Apesar da vacinação infantil contra a Covid-19 andar a passos de tartaruga, quase todos os hospitais relataram ocupação abaixo de 20% dos leitos disponíveis com pacientes dessa faixa etária.

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