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“Não há previsão de chegada de insumos para CoronaVac”, diz Dimas Covas

Estoque de IFA do Butantan se esgota nessa semana e, até o momento, China não liberou o envio de mais remessas da matéria-prima

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 Maio 2021, 18h16

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, voltou a afirmar nesta quarta-feira (12) que não há previsão para a chegada de insumos da CoronaVac. Até o final desta semana, todas as 46 milhões de doses da vacina, parte do acordo com o Ministério da Saúde, serão entregues para o governo federal.

O início da produção da segunda parte, de 54 milhões de doses, pode atrasar, já que todo o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) do Butantan foi utilizado, dependendo da chegada de novos insumos da China. “Existia a perspectiva de autorização da exportação até o dia 13”, disse Dimas Covas durante reunião com a Sinovac e a embaixada brasileira em Pequim. “Essa previsão não vai se cumprir. Nós não temos data nesse momento prevista para essa autorização. Estamos aguardando, ela pode acontecer a qualquer momento, mas, neste momento, não há previsão”.

De acordo com o governador João Doria (PSDB), a Sinovac possui 10 000 litros de IFA armazenados, prontos para serem enviados para o Brasil, mas depende da aprovação do governo da China. Na manhã desta quarta (12) ele voltou a falar sobre o assunto. “Temos um entrave diplomático, provado pelas críticas à China. O Instituto Butantan mantém a sua previsão da entrega de 100 milhões de doses até 30 de setembro, mas isso poderá ser revisto pela falta de entregas de insumo”, disse Doria.

O governador faz menção às falas do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou a existência de uma suposta “guerra química” por parte da China com a Covid-19. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores descartou que o atraso do IFA seja causado por um problema diplomático. “Autoridades chinesas comprometeram-se em fazer todo o possível para cooperar com o Brasil neste momento de grave emergência sanitária causada pela pandemia da Covid-19 e reiteraram que eventuais atrasos não são intencionais, dado que a China está exportando IFAs para diversos países, o que gera expressiva demanda e sobrecarga nos trâmites burocráticos”, diz o ministério.

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