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Médicos que atuam em UBSs decidem entrar em greve na quarta-feira (19)

Entre outras coisas, eles exigem a contratação imediata de mais equipes e desobrigação de trabalhar aos finais de semana

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jan 2022, 11h56 - Publicado em 14 jan 2022, 10h31
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Fila para vacinação na UBS Jardim Boa Vista, na Raposo Tavares (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (13), médicos que atuam em UBSs (unidades básicas de saúde) da cidade de São Paulo decidiram cruzar os braços na próxima quarta-feira (19).

++Novo surto de superfungo é identificado em hospital de Recife

A decisão poderá ser revista até a próxima segunda-feira (17), se, até lá, eles tiverem algumas respostas da prefeitura de São Paulo.  As respostas que podem cancelar a greve dependem da Secretaria Municipal de Saúde. Os médicos querem saber se a pasta apresentará um plano concreto de reestruturação das equipes desfalcadas e reposição dos profissionais afastados. Se não o fizer, a data do dia 19 continua, além de campanhas de mobilização.

Tais campanhas podem incluir, segundo apurou a reportagem, em operação-padrão. Se isso ocorrer, os médicos atenderão apenas dentro de um limite estabelecido. Ontem, uma secretária-executiva de 26 anos com síndrome gripal procurou a UBS Mooca 1 às 16h. A  unidade fecha às 19h. Ela recebeu a informação de que não poderia ser atendida, já que o médico  não tinha condições de atender a todos que estavam na fila.

Quem representa a categoria nessas negociações é o Simesp (Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo).

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Esses profissionais integram o chamado APS (Atenção Primária à Saúde), que é a linha de frente de atendimento nessas unidades e principal porta de entrada para o SUS (Sistema Único de Saúde).

Eles alegam que desde antes da pandemia havia sobrecarga de trabalho, que foi intensificada com a pandemia do novo coronavírus.

A assembleia que decidiu pela greve contou com 150 profissionais.

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