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Governo de SP cria rede de transfusão de sangue para tratar pacientes da Covid-19

Paulistas que já foram infectados pela doença podem doar plasma com anticorpos; veja como participar

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 mar 2021, 15h26 • Atualizado em 27 Maio 2024, 20h28
Imagem mostra Dimas Covas de terno, em púlpito com inscrição "Vacina Já". Ele usa tblazer e máscara e segura microfone
O presidente do Butantan, Dimas Covas (Divulgação/Governo do Estado de SP/Veja SP)
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  • O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (26) a criação de uma rede de transfusão de plasma para o tratamento de pacientes com Covid-19. A partir da coleta de sangue de pessoas que já foram infectadas pelo vírus e desenvolveram anticorpos, será obtido um plasma de convalescente, que tem como objetivo evitar a evolução para quadros mais graves, a partir da transfusões.  

    “O objetivo do plasma é transferir ao paciente anticorpos de maneira passiva, até que o organismo afetado tenha tempo de reagir e montar a sua resposta imune. Trata-se de uma vacina instantânea, uma forma de tratamento que pode ser usada em meio à pandemia”, explica o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. 

    O plasma é a parte líquida do sangue humano e também é o fluido em que ficam os anticorpos que combatem as doenças no organismo. A expectativa é que, com o paciente com Covid-19 recebendo diretamente esse plasma com anti-corpos, a recuperação seja mais rápida. 

    O projeto está sob coordenação do Instituto Butantan. Os testes piloto devem ser implantados nas cidades de Santos e Araraquara. O instituto contará com o apoio dos hemocentros Hhemo, Fundação Pró-Sangue e Colsan, em São Paulo; Hemocentro da Unicamp, em Campinas; e Hemocentro de Ribeirão Preto

    A obtenção desse plasma será por meio de doação de sangue voluntária de pessoas que já se contaminaram com a Covid-19 e possuem anticorpos. As regras para doar o plasma são as mesmas para doação de sangue (confira no final do texto). 

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    O tratamento pelo plasma de convalescente será indicado para quem está diagnosticado com a doença e que está apresentando os mesmos sintomas há 72 horas. Segundo o governo, o público-alvo desse tratamento são os imunossuprimidos, idosos e pacientes com comorbidades.

    O Instituto Butantan também anunciou que será criada ferramenta virtual chamada “Tainá”. O intuito dela é auxiliar na organização da rede, controlando o estoque de plasma, realizando o monitoramento dos locais onde o produto será distribuído e quais pacientes poderão ser contemplados. Ela também será responsável por fazer o acompanhamento da evolução clínica das pessoas que estiverem passando pelo tratamento.

    Quem pode doar sangue e o plasma

    Para doar o plasma, devem ser seguidas as mesmas regras da doação de sangue:

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    • Idade entre 16 e 69 anos
    • Pesar, no mínimo, 50 quilos
    • Evitar alimentação gordurosa antes da doação
    • Apresentar documento original com foto
    • Boas condições de saúde

    No caso da doação do plasma, é fundamental que o doador tenha sido contaminado pela Covid-19 anteriormente, pelo menos 30 dias antes da doação e os voluntários devem ser, prioritariamente, masculinos, de acordo com o governo.

    A justificativa é que, durante a gestação, as mulheres liberam anticorpos na corrente sanguínea que podem causar uma reação grave no paciente que receberá a transfusão.

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