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Falta oxigênio em SP pela primeira vez para tratar pacientes com Covid-19

Unidade de Pronto Atendimento na Zona Leste da capital e município de Guareí relatam escassez do insumo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h31 - Publicado em 20 mar 2021, 14h45
Imagem mostra cilindro de oxigênio hospitalar
 (Pixabay/Reprodução)
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A UPA de Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, registrou a primeira falta de oxigênio na capital. Dez pacientes que estavam internados com sintomas de Covid-19 precisaram ser transferidos na noite da última sexta-feira (19). A secretaria de Saúde de Guareí, município no sul de São Paulo, também informou hoje (20) que há escassez do insumo e não pode receber mais pacientes na cidade.

“Estamos incansavelmente procurando em todos os locais possíveis para adquirir oxigênio, mas devido à alta procura no país está difícil. Chegamos à situação de termos dinheiro, mas não termos o produto para compra”, disse a diretoria municipal de Saúde de Guareí em comunicado.

De acordo com o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, a emergência na UPA foi causada pelo atraso no abastecimento da produtora do insumo, a empresa White Martins. A companhia nega problema de fornecimento. “Depois de uma hora em que os pacientes já haviam sido transferidos, o oxigênio chegou”, conta o secretário.

O Hospital Municipal Doutor Ignácio de Proença Gouveia, também na Zona Leste, chegou a ficar perto do limite de oxigênio disponível, mas o abastecimento foi feito no tempo adequado para evitar transferências dos pacientes.

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Aparecido pediu ajuda para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para adquirir mais cilindros. “Nestas duas últimas semanas, a evolução das internações aumentou muito. Os pacientes mais jovens demandam muito mais oxigênio. Ainda não trabalhamos com a possibilidade de falta de oxigênio na cidade, mas estamos em uma operação de guerra para dar conta de tudo”, afirma.

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