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Europa volta a reforçar bloqueios para evitar aumento de casos de Covid

Às vésperas do Natal, países anunciam novos toques de recolher, lockdowns e restrições especiais para as festas de fim de ano

Por Redação VEJA São Paulo
Atualizado em 19 dez 2020, 16h52 - Publicado em 19 dez 2020, 16h47

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, mudou radicalmente os planos de enfrentamento à pandemia e desistiu de aliviar as restrições de circulação durante o Natal. Neste sábado (19), ele anunciou que Londres e o sudeste da Inglaterra passariam do nível 3 de restrições para o 4, o mais alto.

A mudança começa a valer no domingo (20) e vai até 30 de dezembro. A decisão do premiê é decorrente de evidências que apontam que há uma nova variante da Covid-19 em circulação que pode ser até 70% mais transmissível

Os cidadãos britânicos devem ficar em casa e lojas, academias, locais de lazer e de cuidados pessoais serão fechados. Também é recomendado que moradores de regiões em nível 4 não se encontrem com ninguém fora de seu grupo domiciliar. Em entrevista coletiva, Johnson declarou ainda que embora a nova variante da doença esteja concentrada em áreas de nível 4, ela também está presente em todo o país.

Com isso, o Reino Unido entrou para a lista de locais que adotaram bloqueios mais rígidos para conter a disseminação do vírus. A maior parte foi anunciada na Europa, que enfrenta alta nos números de novos casos nas últimas semanas.

Alemanha

O país está em lockdown parcial até 10 de janeiro e apenas serviços essenciais podem funcionar durante o período. Desde quarta-feira (16), só podem se encontrar, no máximo, cinco pessoas ao todo, de duas casas diferentes. Crianças e adolescentes de até 14 anos não entram na conta, mas a idade limite varia no país. Nos dias 24 a 26 de dezembro, em razão do Natal, o limite poderá ser ultrapassado, e os visitantes poderão vir de mais de duas casas.

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Itália

A Itália anunciou neste sábado (19) novas restrições de “zona vermelha” que entram em vigor em todo o país de 24 a 27 de dezembro, de 31 de dezembro a 3 de janeiro e de 5 a 6 de janeiro. Nesses períodos, as pessoas poderão sair de suas casas apenas para atividades essenciais. São permitidos no máximo dois hóspedes, sem incluir menores de 14 anos. O toque de recolher se mantém de 22h às 5h. Entre 28 e 30 de dezembro e no dia 4 de janeiro, os cidadãos poderão sair de casa, mas bares e restaurantes seguem fechados.

Áustria

O governo austríaco anunciou nesta sexta-feira (18) que o país entrará em seu terceiro lockdown após o Natal. A partir de 26 de dezembro, comércios não essenciais serão fechados e a movimentação de pessoas restrito. A medida deve se alongar até 18 de janeiro, quando lojas, restaurantes e escolas devem retomar as atividades.

Suíça

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A partir de terça (22), restaurantes, shoppings, academias e outros espaços de lazer serão fechados até 22 de janeiro. As lojas permanecem abertas, mas com capacidade limitada.

Suécia

Na sexta (18), o país anunciou o fechamento de locais de trabalho público não essenciais, como piscinas e bibliotecas. A Suécia também recomendou, pela primeira vez, o uso de máscaras em transportes públicos nos horários de pico. A venda de bebidas alcoólicas ficará proibida depois das 20h. A educação continuará em formato a distância para alunos do ensino médio até 24 de janeiro.

França

Em contrapartida, a França relaxou o bloqueio nacional em vigor desde o final de outubro. Desde terça (15), os cidadãos não precisam mais preencher formulários informando por que estão deixando suas casas. Bares, restaurantes, cinemas, teatros e teleféricos seguem fechados. O toque de recolher das 20h às 6h será suspenso na véspera de Natal, mas não na véspera de Ano Novo. Creches e escolas estão abertas, mas as universidades continuarão fechadas pelo menos até fevereiro de 2021.

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