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É hora de vencer os tabus da vacinação contra HPV

No mundo todo, a imunização tem livrado homens e mulheres da infecção, mas a desinformação ainda leva muitos a não se vacinar

Por Abril Branded Content
Atualizado em 14 nov 2018, 15h39 - Publicado em 14 nov 2018, 15h38

AS ESTIMATIVAS SÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: mais de 54% dos brasileiros entre 16 e 25 anos estão infectados com HPV, micro-organismo responsável por cerca de 20 mil novos casos de câncer do colo do útero por ano no país. “Isso considerando apenas o estágio final da infecção”, diz Marco Aurelio Palazzi Safadi, coordenador de infectologia do Sabará Hospital Infantil. “Mesmo em quem não desenvolve o tumor, o vírus pode provocar lesões e verrugas genitais, difíceis de tratar e com impacto na qualidade de vida”, alerta.

A estratégia então é imunizar a população contra o HPV antes do início da vida sexual, mas a questão é que, no Brasil, mesmo sendo oferecida gratuitamente a meninas de 9 a 14 anos e a meninos de 11 a 15, a adesão à vacina tem deixado a desejar. Tanto que o programa chegou a ser ampliado até os 26 anos. “Os tabus em torno da vacina são multifatoriais”, avalia Marco Aurelio. “Em 2014, quando começou a ser ofertada pelo SUS, houve um alarde de casos de meninas que teriam se sentido mal após a vacinação. Logo ficou claro que não havia passado de uma somatização gerada pela ansiedade das adolescentes, mas o estrago estava feito”, relembra o médico. “O fato é que a vacina é eficaz e segura, e países como Austrália e Estados Unidos contabilizam uma redução de lesões desde que iniciaram a imunização”, pondera.

Movimentos antivacina e fake news também colaboram para diminuir a cobertura, por isso é fundamental reforçar a divulgação a respeito da credibilidade da vacina. “Para ampliar o acesso, precisamos retomar a imunização nas escolas, afinal, diferentemente dos bebês, essa faixa etária já não é levada pelos pais aos postos”, propõe o médico.

Atenção à imunização infantil

Palestra gratuita falará sobre indicações e riscos da vacinação

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Organizado pela Fundação José Luiz Egydio Setúbal, o 4º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil, que aconteceu entre os dias 12 e 15 de setembro, apresentou as inovações na assistência a crianças e adolescentes. Mas a série de palestras gratuitas da programação chamada de A Criança no Século XXI ainda não chegou ao fim. No dia 29 de novembro, a conversa será com Helena Keico Sato. Diretora Técnica da Divisão de Imunização da Secretaria Estadual da Saúde, a médica abordará temas como o impacto das vacinas no controle das doenças imunopreveníveis e como lidar com as fake news. Aberto a profissionais de saúde e também a pais e cuidadores, o encontro será no Auditório Mackenzie (Auditório Wilson de Souza – Rua Piauí, 143 – Consolação, São Paulo), a partir das 19h30

Inscreva-se para palestra GRATUITA AQUI

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