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Pfizer: Doria diz que irá reduzir intervalo entre doses da vacina

Mudança depende de remessas do governo federal

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h45 - Publicado em 18 ago 2021, 15h31
Vacina Pfizer para Covid-19. Cinco frascos alinhados e um rótulo em frente aparecem na foto.
Vacina Pfizer para Covid-19 na versão adulta; para crianças, tampa de frasco é laranja (Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste/Divulgação)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), diz que irá reduzir o intervalo de aplicação das doses da vacina da Pfizer. No entanto, a medida depende da entrega dos imunizantes contra a Covid-19 por parte do governo federal.

“São Paulo vai seguir a recomendação da redução do intervalo das doses da vacina da Pfizer. Os nossos técnicos entendem que é possível reduzir o intervalo. Aliás, como estabelece o próprio fabricante, que atesta a eficácia e a segurança da vacina em um prazo bem inferior aos 90 dias que têm sido praticados no Brasil”, disse Doria. 

Desde o começo do mês, o tucano está em atrito com o Ministério da Saúde por conta da quantidade de doses que estão sendo enviadas. O governador chegou a reclamar que São Paulo estava recebendo menos vacinas do que deveria.

Na terça-feira (17) o ministro Ricardo Lewandowski do Superior Tribunal Federal determinou que o governo federal deve enviar o número correto de doses da Pfizer para SP.

A gestão estadual, assim que receber os imunizantes, deve diminuir o intervalo da aplicação para 21 dias. Atualmente, a janela é de 90 dias. Especialistas de saúde defendem essa diminuição devido ao risco de disseminação da variante Delta da Covid-19.

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A Biontech, responsável pelo imunizante da Pfizer, recomenda um intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose. A bula permite que as autoridades de saúde possam escolher o tempo da janela de aplicações.

O estado também afirma poder diminuir o intervalo de aplicação das doses da vacina da AstraZeneca, mas depende também do envio de mais doses por parte do governo federal.

Fim da quarentena

Doria afirmou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (18) que o estado de São Paulo não está mais em quarentena. O governador anunciou também uma redução no número de membros no Comitê de Contingência da Covid-19 e a chegada de mais insumos para a vacina do Instituto Butantan.

“Fomos o primeiro estado a concluir o processo vacinal de pessoas com mais de 18 anos. Quero registrar que estou muito feliz como cidadão em dizer que em São Paulo nós não temos mais quarentena, vamos gradualmente de forma segura retornar para a normalidade. Forma segura significa a obrigatoriedade do uso de máscara que continuará até 31 de dezembro deste ano”, disse Doria.

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São Paulo não concluiu a vacinação de pessoas com mais de 18 anos: no caso da capital paulista, por exemplo, 100% dos adultos tomaram a primeira dose dos imunizantes e apenas cerca de 40% tomou a segunda dose. Atualmente o estado iniciou a imunização de adolescentes.

A ocupação dos leitos de UTI no estado está em 42,1% e na Grande São Paulo, 40,36%. São 4 107 pessoas internadas em UTI.

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