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Cidades de São Paulo adotam medidas para evitar “sommeliers de vacina”

Punições vão de volta para o fim da fila a termo de desistência para aqueles que não aceitarem o imunizante contra a Covid-19 disponível

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h57 - Publicado em 2 jul 2021, 10h13
Imagem mostra enfermeira retirando dose de vacina de frasco com seringa
Vacinação contra a Covid-19. (Governo de São Paulo/Fotos Públicas/Divulgação)
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Pelo menos cinco cidades no estado de São Paulo determinaram ações contra pessoas que recusarem tomar a vacina disponível contra a Covid-19 nos postos de vacinação. Nos municípios de São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo quem rejeitar o imunizante disponível irá para o fim da fila da imunização contra a doença. Já em Rio Preto, Urupês e Jales haverá um “termo de desistência” para quem optar por não se vacinar.

Orlando Morando (PSDB), prefeito de São Bernardo do Campo, diz que, em sua cidade, quem não aceitar a vacina disponível irá assinar um documento no momento da recusa. Assim, a pessoa só poderá ser vacinada após todos os adultos do município receberem a primeira dose.

“Para quem se recusar a tomar a vacina que está disponível naquele posto, será submetido um documento para que você assine. Se você se recusar a assinar, duas testemunhas que estão trabalhando assinarão dando fé. Essas pessoas que se recusarem a tomar a vacina no dia serão submetidas para o fim da campanha de imunização”, afirmou em live nas redes sociais. Nesta sexta-feira (2), ele disse que a ação está amparada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

LEIA TAMBÉM: Covid-19: SP ultrapassa 50% dos adultos vacinados com a primeira dose

Em relação à nova medida, o prefeito argumentou dizendo que a recusa por uma vacina específica afeta desde a logística para a imunização até a busca por uma proteção coletiva. Segundo ele, apenas na quarta-feira cerca de 200 pessoas se recusaram a tomar determinado tipo de vacina nos postos de saúde da cidade.

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“Não tem cabimento, tem uma estrutura preparada, tem vacina que tem prazo porque você abre o frasco e precisa vacinar. E as pessoas dizem que essa vacina não toma. É um direito seu, ninguém faz nada obrigado, mas também um direito nosso colocar no fim da fila”, afirmou.

+ O vírus do ‘sommelier de vacina’ se alastra e prejudica o país

De acordo com especialistas, todas as vacinas disponíveis no Brasil passaram por rigorosos critérios de análise e são seguras e é importante que o maior número de pessoas receba a imunização para frear a circulação do vírus.

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