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Casos de chikungunya cresceram 5000% em SP neste ano

Em 2020 foram 281 casos e nenhuma morte

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 dez 2021, 19h37
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O mosquito transmissor Aedes aegypti  (Muhammad Mahdi Karim/Wikimedia Commons)
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O estado de São Paulo registrou, até o dia 29 de novembro de 2021, cerca de 14 300 casos diagnosticados de chikungunya. Até a data, cinco pessoas morreram em decorrência da doença. O número representa um aumento de 5000% em relação ao observado em 2020, quando 281 pacientes foram confirmados com a doença.

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Segundo a Secretaria de Estado da Saúde “há tendência de aumento da doença devido à sazonalidade, pois não houve muita intensidade nos últimos três anos”. A doença é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo que prolifera a dengue. A prevenção consiste em manter recipientes limpos e sem acúmulo de água para evitar a proliferação do mosquito, retirar do quintal objetos que possam acumular água, eliminar pratos de vaso de planta e descartar pneus usados em postos de coleta. Segundo a pasta, 80% dos criadouros do inseto estão em residências.

Com o aumento de casos, a Secretaria afirma que elaborou no segundo semestre deste ano o Protocolo de Manejo Clínico de Chikungunya, que define diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos.

SINTOMAS

A doença causada pelo vírus chikungunya é um arbovírus que causa febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc). O paciente pode apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo, segundo informações do Ministério da Saúde. 

Em caso de suspeita é essencial procurar um médico. A auto-medicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente.

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