Capital chega ao terceiro dia consecutivo com apenas um óbito por Covid-19

Apesar da possibilidade de represamento de notificações, secretaria diz que indicadores são positivos e espera dia sem nenhuma morte

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
3 nov 2021, 12h29

A imagem mostra uma idosa, com uma placa escrito "feliz e vacinada". Ela está dentro de um carro. — Vacinação contra a Covid-19 em drive thru (Divulgação/Governo de São Paulo/Veja SP)

A capital de São Paulo registrou nesta segunda-feira (1º), pelo terceiro dia consecutivo, apenas um óbito em decorrência da Covid-19. Por se tratar de um período com feriado, é possível que os números sejam revistos. Porém, mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde destaca que são indicadores positivos.

A média móvel de mortes pelo vírus caiu para 3,86, valor considerado baixo. Com a data de Finados na última terça-feira (2), existe a possibilidade de notificações de óbitos terem ficado represadas. Mas a gestão municipal afirma que, desde o início da pandemia, em nenhum feriado as notificações foram tão baixas.

Segundo dados da pasta da prefeitura, foram registradas sete mortes no dia 26 de agosto, quatro no dia 27, oito no dia 28 e cinco no dia 29. Nos dias 30, 31 e 1° de novembro foram notificados um óbitos em cada.

Secretário Municipal da Saúde, Edson Aparecido disse que a capital está chegando no dia que não registrará nenhuma morte pela Covid-19. “Será simbólico. Terá um peso muito grande. Será a prova definitiva de que a vacinação na cidade foi exitosa no controle da epidemia”, falou ao jornal Folha de S. Paulo.

Apesar da positividade, Aparecido ressalta que isso não significa que novos óbitos não possam voltar a ocorrer. Além disso, é importante dar continuidade ao uso de máscara e distanciamento social.

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Segundo o boletim do Vacinômetro da cidade de São Paulo publicado no dia 2 de novembro, 94% da população adulta já está com esquema vacinal completo. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 100% já receberam a primeira dose, assim como os adultos, e 10% receberam a segunda ou a dose única do imunizante.

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