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Butantan inicia estudo sobre eficácia da CoronaVac contra variante delta

Até o momento, há nove casos autóctones da cepa no estado de São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 jul 2021, 15h17 - Publicado em 22 jul 2021, 12h40
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  • O Instituto Butantan iniciou os estudos para analisar se a CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é efetiva contra a variante delta (B.1.617.2, indiana) do SARS-CoV-2. O anúncio foi feito na quarta (21) pelo presidente do instituto, Dimas Covas, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. De acordo com o professor, o Butantan já está trabalhando no isolamento da variante delta.

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    “Nesse momento existem estudos em andamento com relação ao desempenho das vacinas, especificamente em função da variante delta”, afirmou Dimas. “Essa é uma medida necessária, e todas as vacinas têm que ser testadas dessa maneira. O Butantan se prepara para muito em breve também fazer um estudo semelhante a esse.”

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    Até o momento, há nove casos autóctones da variante delta no estado de São Paulo. De acordo com o último boletim epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, iniciativa liderada pelo Butantan e que realiza o sequenciamento genômico de uma porcentagem das amostras dos resultados diagnósticos positivos para Covid-19, a variante gama (P.1) ainda predomina no estado de São Paulo, concentrando 90,74% dos casos, enquanto a variante delta tem incidência de 0,03%.

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    “A presença da transmissão comunitária da variante delta preocupa no estado de São Paulo e preocupa no Brasil, porque tudo indica que ela terá uma importância epidemiológica”, explicou Dimas, lembrando que em países como a Grã-Bretanha a cepa fez o número de casos e de internações por Covid-19 voltar a crescer. “Nós temos que ter todo o cuidado”, completou ele.

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    Dentre as ações que estão sendo planejadas em relação à vigilância epidemiológica da variante delta está o aumento do número de amostras sequenciadas e uma enquete soroepidemiológica para entender a penetração da variante na região. “São medidas que visam exatamente dar o atual panorama e ajudar a tomar as medidas compatíveis para fazer a contenção, se isso for necessário”, ressaltou Dimas.

    Com informações do Instituto Butantan 

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