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Promotoria vai pedir que chefe do PCC fique em regime de isolamento

Investigação da polícia identificou a participação de líder da facção criminosa, que está presídio de segurança máxima; dois foragidos são procurados pela Interpol no exterior

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h17 - Publicado em 15 jul 2014, 19h05

O Ministério Público Estadual vai pedir a transferência do chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, para o isolamento no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) após investigação da polícia confirmar sua participação em esquema de tráfico de drogas. Hoje ele já cumpre pena no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, interior de São Paulo.

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Há seis meses a Polícia Civil investigava o “centro operacional financeiro” da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o faturamento do grupo girava em torno de 7 milhões de reais por mês em cerca de 51 pontos de drogas na capital paulista.

Segundo a polícia, a investigação contou com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça e interceptações de mensagens entre integrantes e lideranças do PCC. Também foram usadas câmeras escondidas que flagraram reuniões dos suspeitos. 

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Após a apuração, a polícia realizou nos últimos dias uma das maiores operações de combate à facção criminosa PCC. No total, 40 pessoas já foram detidas.

Também foram apreendidos cinco veículos de luxo, entre eles um Porsche Cayenne, um Land Rover Evoque e um Volkswagen Tiguan, 102 quilos de cocaína, 40 quilos de maconha, um fuzil, uma submetralhadora, quatro pistolas, além de mais de 120 mil reais em espécie. Três contas bancárias foram bloqueadas.

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Procurados 

A polícia procura agora dois suspeitos de envolvimento com o PCC que estão no exterior. Dois alertas vermelhos foram emitidos para a Interpol , que busca localizar e prender os foragidos.

Fabiano Alves de Souza, o “Paca”, estaria em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Segundo a polícia, ele é um dos líderes da cúpula da organização criminosa.

Outro foragido procurado pela Interpol é Wilson José Lima de Oliveira. “Neno”, como é conhecido, estaria em Orlando, nos Estados Unidos. De acordo com a polícia, ele ajudava no fechamento da contabilidade da arrecadação mensal de 600 reais cobrada pe3lo PCC dos membros da facção.

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