Entenda como funciona o Salão dos Artistas sem Galeria
De 103 artistas inscritos de todo o país, dez foram selecionados para exibirem seus trabalhos na Casa da Xiclet e na Zipper Galeria
A demanda por um espaço que possibilite visibilidade fez com que um grupo de artistas criasse uma espécie de cooperativa, há quatro anos. O negócio cresceu a ponto de se transformar em um evento anual, chamado Salão de Artistas sem Galeria, promovido pelo Mapa das Artes. A partir do dia 23 de janeiro e até o dia 17 de fevereiro, ocorre a 4ª edição da mostra que reúne o melhor dos melhores artistas ainda desconhecidos, de todos os cantos do país.
Este ano, 103 artistas de 11 Estados, além do Distrito Federal, inscreveram-se para participar do salão, sendo dez selecionados pelo júri formado pelo galerista Ricardo Trevisan (Casa Triângulo), pelo curador e professor da Faap Fernando Oliva e pelo curador independente Gilmar Camilo, de Goiás. São eles: Fábio Leão (AL/SP), Layla Motta (SP), Paula Scavazzini (SP), Viviane Teixeira (RJ), Elizabeth Dorazio (MG/SP), Roberto Muller (RJ), Betelhem Makonnen (Etiópia/RJ), Fabíola Chiminazzo (PR/SP), Michelly Sugui (ES) e AoLeo (RJ).
Os artistas selecionados recebem apoio para a divulgação de seus trabalhos por uma assessoria especializada e para montagem de duas exposições (o que aumenta a visibilidade), que, nesta edição, vão ocorrer na Zipper Galeria (de 23/1 a 16/2) e na Casa da Xiclet (de 24/1 a 17/2).
“Após o salão, três a quatro artistas, em média, são convidados para mostras individuais em outras galerias da cidade”, diz o organizador do evento, Celso Fioravante.
Para participar da próxima seleção, é necessário o pagamento de uma taxa de R$ 120 – verba utilizada para toda a organização do evento – e a submissão do trabalho ao crivo do júri selecionado. Não há restrição com relação à idade dos artistas participantes, nem ao tipo de material utilizado.
Nesta quarta edição do Salão dos Artistas sem Galeria, há trabalhos em fotografia, monotipia, xilogravura, pintura, com técnica mista (que usa foto, escrita e braile) e esculturas, entre outras.