Justiça condena casal a 147 anos por morte de criança
Em Ribeirão Preto, mãe e padrastro foram considerados culpados por homicídio de menina de um ano e nove meses
Em julgamento que durou mais de 13 horas e terminou somente no final da noite desta terça-feira (30), a mãe e o padrasto de uma menina foram condenados por sua morte, ocorrida em 2010 em Ribeirão Preto. A criança, de um ano e nove meses, teria sido espancada pelo padrasto André Fiúza Marçal, que pegou 83 anos e dez meses de prisão em regime fechado.
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A mãe, Jacqueline Cristina Pereira, foi condenada a 64 anos e seis meses de reclusão porque, entre outras situações, teria sido omissa no trato com a filha, Kamilly Vitória Pereira. O padrasto respondeu por homicídio triplamente qualificado e ainda estupro de vulnerável, sendo que o advogado de ambos já informou que recorrerá da sentença. Marçal nega qualquer violência sexual, mas admite ter agredido, sem gravidade, a criança.
Joaquim
O julgamento envolvendo a menina Kamilly Vitória Pereira lembra o caso de Joaquim Ponte Marques, 3, morto em novembro do ano passado também em Ribeirão Preto. Até o promotor Marcus Túlio Nicolino e o advogado de defesa, Antônio Carlos Oliveira, são os mesmos.
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Joaquim teria sido morto pelo padrasto com uma dose excessiva de insulina e em seguida teria sido jogado em um rio. O acusado, Guilherme Longo, nega o crime, porém, também responde por homicídio triplamente qualificado. Enquanto a mãe da criança, Natália Ponte, é citada por omissão. Nesse caso, o julgamento está na fase final de audiências.