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Falso padre do Morumbi é condenado a um ano de prisão

No papel de vigário na igreja São Pedro e São Paulo, estelionatário arrecadou mais de 200 000 reais com casamentos e batizados, entre outras coisas

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h02 - Publicado em 1 out 2014, 14h19

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou por estelionato um falso padre que trabalhou por dois anos na Igreja São Pedro e São Paulo, que fica na região do Morumbi. José Francisco de Lima terá que prestar serviços comunitários.

De acordo com o processo, Lima se apresentou na paróquia em 2006 como sacerdote da Congregação Salesiano. “Ele tem um bom conhecimento dos sacramentos. Conquistou a confiança do padre, que seguiu na época o princípio da fé e confiança”, explicou o padre Adilson Ulprist, assessor de comunicação da Diocese de Campo Limpo, responsável pela área.

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Ulprist disse que o falso vigário se apresentava como Francisco Albuquerque de Lima. “Com o tempo, ele começou a pedir dinheiro para alguns fieis alegando que precisava quitar dívidas em obras de caridade que realizava. Por causa da insistência e da postura em algumas celebrações, uma pessoa desconfiou e foi pesquisar.”

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Assim que a fraude foi descoberta, a diocese comunicou os fieis e também as outras igrejas do Brasil.

Após ser condenado em março de 2014 em primeira instância, Lima recorreu em abril. O segundo julgamento aconteceu no dia 23 de setembro, mas a decisão foi divulgada apenas nessa terça-feira (30). Ainda cabe recurso.

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Na decisão, o desembargador Willian Campos concluiu que o falso padre se aproveitou da confiança dos fieis, recebendo mais de 200 000 reais pelos sacramentos celebrados, além de empréstimos que fez e nunca pagou, usando como garantia o cargo.

Em sua defesa, Lima argumentou que é padre da Igreja Católica Apostólica Brasileira, segundo o advogado Roque Jeronimo Andrade. Ele afirmou ainda que foi convidado para trabalhar no local e que nenhum documento foi exigido. “Isso é mentira. Nós não sabíamos. Ele apareceu na paróquia e se apresentou como sacerdote”, disse Ulprist.

Lima foi condenado a um ano e dois meses de reclusão, mas a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade.

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