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Cabeça achada na Praça da Sé é de corpo esquartejado

Peritos já sabem que tempo de putrefação de cabeça achada nesta quinta (27) no centro é o mesmo de tronco e membros encontrados em Higienópolis no domingo

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 15h02 - Publicado em 27 mar 2014, 21h49

A cabeça humana que foi encontrada dentro de um saco plástico na manhã desta quinta (27), ao lado de um espelho-d´água na Praça da Sé, no centro, pertence ao corpo esquartejado achado em Higienópolis, no último domingo (23). A polícia já sabe que o tempo de putrefação dos membros é o mesmo, o que, segundo os peritos, confirma se tratar da mesma vítima. 

Uma equipe de investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já trabalhava com esta hipótese na identificação, uma vez que a cabeça é de um homem branco, com idade por volta de 35 e 40 anos, cabelos escuros e bigode, características que têm semelhanças com as outras partes localizadas próximo ao Cemitério da Consolação.

+ Vídeo mostra suspeito de ser o esquartejador

A polícia também acredita que a cabeça foi deixada no local nesta quinta. Em depoimento, Paulo Ferreira Pimentel disse que a achou quando procurava comida na praça. Ela foi levada por agentes do IML às 14h. Um laudo para confirmar que o membro pertence ao corpo encontrado no domingo deve ser divulgado nesta sexta (28).

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O pai de um homem desaparecido esteve no instituto para fazer a identificação, mas, segundo os investigadores, descartou que a cabeça fosse do filho. De acordo com o delegado Itagiba Franco, o DHPP ampliou a busca por pistas sobre o crime para a região do Brás, após receber uma denúncia.

Até a noite de quarta, a Polícia Civil analisava imagens de câmeras de segurança da região de Higienópolis na tentativa de identificar o autor do crime. Uma das imagens obtidas pelos investigadores mostra o suspeito de perfil, em um ângulo que pode ajudar no reconhecimento. A hipótese do assassinado ter sido praticado pelo seguidor de alguma seita satânica não foi descartada.

+ DHPP não descarta que assassino seja membro de uma seita satânica

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O caso

Por volta das 9h de domingo (23), um catador de papel encontrou em um saco de lixo duas pernas e dois braços humanos decepados. A sacola estava na esquina da Rua Sergipe com a Rua Sabará, em Higienópolis, em frente ao Cemitério da Consolação. Assustado, ele pediu a ajuda de um comerciante, que chamou a polícia. Mais tarde, por volta do meio-dia, um tronco foi achado na região, na esquina da Rua Mato Grosso com a Rua Coronel José Eusébio. Os policiais também encontraram nas sacolas plásticas um vestido. Apesar disso, o corpo provavelmente é de um homem, que media entre 1,85 e 1,90 metro de altura.

Uma pessoa encapuzada apareceu nas imagens de uma câmera de segurança da Guarda Civil Metropolitana. Ele empurrava um carrinho de feira. No momento em que deixou o objeto, porém, as imagens não captaram seu rosto. Além da qualidade do equipamento ser ruim, ele ficou entre um poste e uma placa de trânsito, o que atrapalhou a identificação. Um par de sapatos que foi encontrado perto do carrinho.

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O delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), explica que as pontas dos dedos e parte da pele do tórax foram arrancadas para dificultar o trabalho da perícia. “Já vi casos parecidos, mas este impressiona por causa dos detalhes. A pessoa agiu para dificultar o trabalho da polícia.” O delegado também pretende ouvir comerciantes da região para conseguir alguma informação.

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