Endereços para curtir uma animada happy hour
Chopinho gelado e bons petiscos atraem a clientela no pós-expediente
Bastam bons amigos em torno de uma mesa de bar para o encontro pós-expediente acabar numa noitada.
Confira a nossa seleção de bares para a happy hour e escolha a que mais combina com você.
Amigo Leal: assim como o Bar Léo, a choperia alemã foi fundada pelo já falecido curitibano Leopoldo Urban. Apesar da localização, na deteriorada Rua Amaral Gurgel e sob o Minhocão, mantém um público cativo na happy hour. No ambiente de estilo antigão, repare nas fotos em preto e branco da festa de inauguração, em fevereiro de 1967. Servido numa caldeireta mais alta e estreita, o chope Brahma (R$ 7,60) ostenta colarinho generoso. Para beliscar, peça os canapés de frios à moda germânica.
Armazén Paulista: da happy hour até a saideira, trata-se de um perene ponto de encontro de Moema. As paredes de tijolos aparentes do salão contam com elementos decorativos que lembram um antigo armazém. Em dias de jogos, enquanto dois modernos telões atraem a atenção da turma do futebol, os casais vão para as mesas localizadas nas duas varandas. O chope (Brahma, R$ 8,20), tirado corretamente, acompanha bem o bolinho da casa, feito de carne, canela, hortelã e castanha-do-pará. Quem preferir pode escolher os próprios petiscos, entre queijos, embutidos e conservas, no balcão de acepipes.
Bar Brahma: fundado em 1948, ocupa a célebre esquina eternizada por Caetano Veloso: a Avenida Ipiranga com a São João. O endereço viveu dias de glória, sobretudo nos anos 50 e 60, quando era ponto de encontro da alta classe boêmia. Sua história, porém, quase terminou no fim da década de 90, quando atendia pelo nome de São João 677 e fechou as portas. Renasceu anos depois com forte vocação musical e apresentações regulares de “dinossauros” como Cauby Peixoto e Originais do Samba. Se entre um chope (Brahma, R$ 9,20) e outro a fome apertar, recorra ao picadinho de filé-mignon, que sai acompanhado de arroz, farofa, banana à milanesa e ovo poché (R$ 52,00).
Bar do Arnesto: com jeito de botecão, recebe um pessoal arrumadinho que gosta de samba. A seleção musical serve de embalo para o beberico (Original, R$ 13,50).
Bar do Juarez: o lugar costuma lotar de um público na faixa dos 30 e poucos anos. Para comer tem chapa de picanha (700 gramas; R$ 99,00) e para beber, chope Brahma (R$ 7,70).
Bar Léo: com status de ponto turístico, atrai pelos tira-gostos (o prato de frios à moda alemã com salada de batata sai a R$ 53,00) e, para acompanhá-los, um cremoso chope Brahma (R$ 8,50).
Bar do Nico: todo ajeitado, fica nos arredores do Museu do Ipiranga e recebe os convivas com uma fonte logo na porta da casa. No salão, um antigo e bonito móvel de madeira escura reúne uma coleção de viaturas de polícia em miniatura e bonecos de soldado. As grandes tentações do cardápio são os canapés no pão preto. O dom pedro é feito com linguiça defumada moída, manteiga, mostarda, molho inglês, salsinha, azeitona e pimenta-do-reino, custa R$ 33,00. O bem tirado chope (Brahma, R$ 8,00) faz companhia perfeita ao schnaps, um destilado alemão de zimbro.
Boteco São Bento: seus grandes salões ficam cheios de um pessoal bem produzido. Bebem-se o bem tirado chope (Brahma, R$ 7,50) e caipirinhas com um picolé mergulhado.
Bottled Dog: a maioria do pessoal sai dos escritórios da região e vai ao bar em busca de cervejas especiais. Há também chope, caso do holandês La Trappe Quadrupel (R$ 28,90, 350 mililitros).
Jordão: recomenda-se chegar cedo para garantir uma mesa no terraço. Ali ou no ajeitado salão, faz sucesso o chope levinho, levinho (R$ 8,40, Brahma). O mix de bolinhos custa R$ 39,90.
Original: endereço emblemático por ter inaugurado a série dos botecos chiques paulistanos, a casa construiu sua fama pelo cuidado dedicado ao chope, premiado por oito vezes o número 1 da cidade pela edição especial “Comer & Beber”. O chope Brahma (R$ 7,90) chega à mesa sempre como deve: bem gelado. No cardápio, não faltam calóricas tentações para acompanhar, a exemplo da coxinha, a versão do salgado chamada de buraco quente, sai a R$ 11,00 o par.
Pirajá: saúda a Cidade Maravilhosa na decoração, no cardápio e até nos sambas que compõem a trilha sonora ambiente. Muitas fotos de bambas e até um painel de Nilton Bravo (1937-2005), apelidado de o “Michelangelo dos botequins” do Rio, dão vida às paredes. O chope cremoso (Brahma, R$ 7,90), acompanha bem com um dos mais famosos quitutes do cardápio, o bolinho carioca, feito com massa de abóbora e recheio de carne-seca (R$ 30,00, com seis unidades).
Quintal da Mooca: o boteco de alma familiar faz qualquer um perder a noção do tempo. Peça a deliciosa coxinha de galinha (R$ 4,50) para alternar com os goles de caipirinha (R$ 19,90).
Tatu Bola: o público arrumadinho de linhagem corporativa pinta por ali para paquerar e esvaziar cervejas em garrafa (Original, R$ 15,00). Da seção mastigável, prepara carnes na churrasqueira.
Vaca Véia: tradicional ponto de azaração de trintões pós-expediente, o lugar não perde movimento. Para começar os trabalhos, peça logo de cara uma cerveja em garrafa (Original, R$ 13,90).
Verissimo: no fim da tarde, pintam por ali engravatados recém-saídos dos prédios da Berrini. Esse pessoal bebe chope Brahma (R$ 8,00) e petisca boas tapas à moda espanhola.