Zé Latte

Resenha por Saulo Yassuda

Mascote no Zé Latte, aberto em novembro no Itaim Bibi, um simpático cãozinho é desenhado não só na fachada da casa, como também nos copos, em ecobags e nas camisetas à venda no estabelecimento. Mas as referências ao bicho, encontradas também nos nomes de bebidas, terminam aí. Esse endereço, dedicado ao consumo de café — por humanos —, foi montado pelo modelo Rodrigo Calazans e pelo empresário Pietro Paolo Bruno, o “pai” do pet real, numa esquina menos movimentada do Itaim Bibi. O imóvel tem uma atraente varanda e dois salões ventilados e com iluminação natural. Servidos apenas em copos descartáveis, os cafés são de qualidade. Além do expresso bem tirado (R$ 8,00), há uma boa variação do latte, o zé laccino (café, leite vaporizado, chocolate e canela; R$ 15,00). Ambos são feitos com o grão bourbon amarelo vindo de São Sebastião da Grama (SP). O coado (R$ 12,00), já pronto em garrafas térmicas (a promessa é que seja reposto a cada hora), é encontrado com o mesmo grão, mas em torra um pouco mais clara, e também com uma versão fermentada. Se você preferir, ele pode ser filtrado na hora no V60 (R$ 12,00). Para tomar cafeína de outra forma, o matchá aparece numa variação com tônica e gelo (R$ 16,00). Na hora de fazer uma boquinha, o queijo quente de pão de fermentação natural feito na casa e mix de queijos minas padrão, minas curado e Canastra (R$ 21,00) fica ainda mais gostoso com uma dose de geleia de amora (mais R$ 3,00). Da seleção de bolos, o de maçã (R$ 14,00), massudinho com gotas de chocolate e especiarias, atrai tanto quanto o de fubá com limões e farinha de amêndoa (R$ 13,00).

Informações checadas em abril de 2024.